Às 16 horas deste sábado, na Amures, o advogado Luiz Roberto de Athayde Furtado - popular "Kika" (foto)- falou em nome de sua cliente, prefeita Marta Góss, de Bocaina do Sul, presa em flagrante na noite anterior pela Polícia Federal de Lages (leia abaixo a matéria)."FATOS NÃO SÃO PROVA DE DELITO"
Segundo ele, a denúncia e as presumíveis provas coletadas até agora pela PF "não são fatos concretos de delito". Ele explicou que foi contratado pela prefeita a 1 hora da madrugada de hoje, com a prefeita já presa, na PF, em Lages. E que está ainda se inteirando e buscando as medidas jurídicas cabíveis. "Nossa Constituição assegura que todo cidadão é inocente, até prova em contrário", disse. "A prefeita é primária, tem bons antecedentes, tem endereço e residência fixa, não representa qualquer perigo para a sociedade. Então, até que ocorra o devido julgamento, ela pelo menos merece a presunção da inocência", deixou claro.
MEDIDA JUDICIAL MAIS APROPRIADA EM ESTUDOS
O advogado falou que ao que pôde apreender e apurar até agora, "há fortes indícios de que tenha havido uma cena arquitetada". Ele disse que a prefeita falou a ele que teria ido até a casa desse médico ontem à noite a convite do mesmo (esse médico tem 64 anos e trabalha há pouco tempo em Bocaina). "Ela foi lá convidada para um brodo. E pegou o dinheiro que teria sido doado pelos dois médicos para ajudar a administração na organização de uma cavalgada e de outros eventos que estão para acontecer no município", acrescentou. O advogado disse não saber exatamente qual a medida jurídica que será tomada para solicitar o relaxamento da prisão de Marta. "Estamos estudando qual o melhor caminho. Até porque temos na questão um problema de competências. O mais normal é que essa prisão tivesse sido feita pela Polícia Civil", falou.
CONSEQÜÊNCIAS POLÍTICAS
De acordo com o advogado, mesmo presa Marta Góss continua prefeita de Bocaina do Sul. "E se por acaso essa prisão demorar muitos dias, o que não creio até por uma questão de Direito de Defesa - assegurado pela Constituição - ela poderá solicitar uma licença à Câmara, que naturalmente vai repassar o cargo ao vice-prefeito", falou. "Ninguém é culpado sem que antes seja julgado e condenado", finalizou o advogado.
Loreno Siega
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