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domingo, 1 de março de 2015

Em Anita Garibaldi agricultores sofrem com prejuízos

Paralisação dos caminhoneiros está prestes a afetar também o setor de combustíveis, além dos produtores de leite
Com a paralisação dos caminhoneiros o transporte de coleta de leite foi interrompido no estado catarinense. No município anitense são diversas as famílias que sobrevivem com a venda do produto, mas sem o caminhão que recolhe o leite, a produção acaba sendo jogada fora.
Valmor Scamargnani e a esposa Dulce, juntamente com o genro Ivan Xavier, moradores da comunidade rural do Flor Azul, produzem na propriedade cerca de 700 litros de leite por dia. Desde a madrugada de segunda-feira (23) o caminhão não realiza mais a coleta, a qual é feita a cada dois dias e o produto é destinado à empresa BRF.
O resfriador com capacidade para 1.600 litros está cheio. “Não temos estrutura para fazer queijo de todo este leite, vamos ter que jogar fora, porque o resfriador não comporta mais líquido”, contou Dulce. Mesmo que o caminhão venha coletar hoje, quinta-feira, Valmor explica que talvez o produto não seja aproveitado. “Não sei se o leite passará na análise, porque tivemos que misturá-lo e está há dias armazenado”, comentou preocupado.
Sem prazo certo de retorno do caminhão, os produtores tomaram providências para diminuir os prejuízos. “Diminuímos a ração das vacas, para elas produzirem menos leite, pois não temos mais onde armazená-lo”, contaram. Só nesta propriedade onde são 700 litros diários, multiplicados por R$0,86 o litro do leite é possível calcular como afetará no bolso dos produtores. No município a produção de leite é de aproximadamente de 300 mil litros mensais, segundo dados da Secretaria de Agricultura.
Outro fator preocupante é quanto ao abastecimento de combustíveis na cidade. Porém, segundo responsáveis por postos, os produtos ainda não faltaram, mas salientaram que se o protesto prosseguir por mais dias há possibilidade de acabar o estoque e a reposição.
No Posto Avenida chegou à manhã desta quarta-feira (25) uma carga com 10 mil litros de gasolina comum, 5 mil de aditivada e 5 mil de diesel, porém segundo o estabelecimento a quantidade recebida foi menor do que havia sido encomendada, e que não receberão carga da próxima vez que precisar caso continue a greve. Isso porque a matriz revendedora de Lages recebe combustível do Paraná, e o que está sendo vendido pela empresa lageana é somente o que está em estoque, pois do estado paranaense não receberam mais os produtos.
Situação semelhante é a do Posto Forest, o qual recebeu na terça-feira (24) uma carga de combustível, e estima receber novamente no final de semana, porém teme a continuação da paralisação e o possível não reabastecimento.
Conversamos com colaboradores do Posto Santa Bárbara, que destacaram o aumento nas vendas no início desta semana. Segundo eles, as vendas subiram três vezes mais que o comum, e que continuam dispondo de combustíveis, mas igualmente temem a continuação da manifestação.

Fonte:JCL

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