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quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

FAZENDO CONTAS PARA O AMIGO BARÃO....

No blog do Barão de hoje o colega blogueiro faz uma série de comentários onde tece dúvidas sobre a criação do Distrito Industrial da Serra Catarinense, na localidade de Índios, conforme foi divulgado por release da ACIL na terça-feira (08/12). No último comentário, inclusive, ele diz que R$ 2,6 milhões para uma área de 256 hectares seria uma fortuna, um valor desproposital.

1) É só fazer as contas, Barão. R$ 2.600.000,00 dividido por 256 = R$ 10.156,00 por hectare. Pergunte a qualquer corretor de imóveis sério e bem informado quanto vale uma propriedade ou um hectare de terras às margens da BR-282, há menos de 20 Km de Lages. Você verá que o preço está absolutamente dentro do valor de mercado.... Aliás, dia desses vc também duvidou que as instalações da Battistella não valeriam R$ 18 milhões. Pergunte a qualquer corretor quanto valem 165 mil metros quadrados de área, com oito barracões de 39 mil metros quadrados de área construída, dentro do perímetro urbano e em frente à BR-116....!!!!!

A Propósito, Barão... veja o que um leitor seu postou de comentário no seu blog sobre esse assunto:

"Barão, Considerando que o preço das terras próximas das cidades vizinhas de Campos Novos(SC) e Vacaria (RS) chegam valer r$ 25 mil reais o Hectare (convertendo para o Lageanês, seria 2,5 milhões de reais, por milhão de campo), o valor anunciado da área localizada nos Indios é de ( R$ 1 milhão de reais por milhão de campo) é bem razoavel. Daria para abrigar mais de 100 empresas ,à um custo de 25 mil reais por lote contendo 25mil m2".


2) Com relação aos R$ 2,6 milhões.... Não sei de onde você tirou esse valor? No release distribuído e enviado à imprensa está muito clara a citação de R$ 2,4 milhões, o que daria ainda menos por hectare (R$ 9,3 mil por hectare). Além do mais, o que existe de concreto, e que também está no release, é apenas a aprovação por parte do CDR dos R$ 320 mil para elaborar o projeto do novo distrito - recursos da FAPESC - Governo do Estado.

3) Se o projeto apontar que o novo distrito industrial é viável - e existirem empresas interessadas - o que parece que sim - pois mesmo antes dos estudos há manifestações neste sentido - aí sim a Prefeitura declararia o terreno de utilidade pública e em seguida desapropriaria, pagando exatamente o valor de mercado.

4) Por fim, amigo Barão, ninguém disse que o Distrito Industrial já é realidade e nem que existem filas de empresas à espera para se instalar (conforme o senhor comentou). Não tire conclusões precipitadas. E muito menos interprete as informações conforme o seu sentimento de incredulidade com o projeto.

Loreno Siega - Pela Revista Expressiva

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