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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Lages decreta situação de emergência pela segunda vez em agosto

Com uma precipitação pluviométrica superior a 300 milímetros, o mês de agosto de 2011 castigou o município de Lages. Os danos materiais foram significativos, e agora recomeça a busca pelo reconhecimento da situação de emergência, pois só assim o município poderá acessar recursos federais para fazer frente aos danos sofridos.
O prefeito de Lages, Renato Nunes de Oliveira, decretou nova situação de emergência, abrangente a todo o município de Lages. Este é o segundo decreto, num período de 25 dias, em decorrência dos vendavais que se abateram sobre Lages e região Serrana. Nesta semana, o vendaval veio mais forte, com ventos, granizo, enxurradas, alagamentos e enchente – tudo ao mesmo tempo. Desta vez o número de famílias atingidas foi 1700, duzentas a mais do que as intempéries ocorridas no início do mês de agosto.
O coordenador da Defesa Civil de Lages e secretário municipal de Atendimento ao Cidadão, Cesário Flores, deverá viajar na próxima semana a Brasília, para encaminhar diretamente à Secretaria Nacional da Defesa Civil, órgão vinculado ao Ministério da Integração Nacional, o novo decreto do prefeito, reconhecido pela Defesa Civil do Estado de Santa Catarina.
“Já temos um decreto de situação de emergência reconhecido pelo Ministério e agora teremos que repetir os mesmos encaminhamentos, pois cada caso é um caso e precisa, legalmente e formalmente, de um relatório geral sobre os danos sofridos pela população ribeirinha, especialmente, bem como em relação à infraestrutura urbana: ruas, avenidas, pontes, pontilhões, estradas vicinais etc.
Na manhã de hoje, quinta-feira (01-09), autoridades municipais e regionais sobrevoaram as regiões alagadas pela enchente, em um helicóptero cedido pela Polícia Civil. Fizeram o sobrevoo, juntamente com o coordenador da Defesa Civil, o secretário da SDR-Lages, Jurandi Agostini; o secretário municipal do Meio Ambiente, Luiz Marin, e técnicos da Prefeitura: engenheiros das secretarias de Obras e do Planejamento e Coordenação.
No sobrevoo pode ser avistadas partes das áreas que ainda permanecem alagadas, no perímetro urbano, e áreas à jusante do Caveiras. “Ainda estávamos elaborando o relatório da primeira ocorrência de agosto, que provocou o alagamento de cerca de 1500 casas e agora teremos que fazer um novo relatório, pois agora o número de casas atingidas subiu para 1700. Isto foi o resultado de uma precipitação superior a 100 milímetros de chuva – em menos de 24 horas”, disse Cesário.
Uma das medidas que poderão ser adotadas através da Secretaria Nacional da Defesa Civil, segundo Cesário Flores, é a distribuição de uma espécie de cartão de crédito – com limite de gastos – para as famílias e pessoas desabrigadas pelas enchentes. “Estamos trabalhando em conjunto, governos municipal, estadual e federal para conseguir o que for possível para amenizar o sofrimento da população atingida pelas intempéries”.

Fonte: Iran Rosa de Moraes - Comunicação PML

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