O transporte dos produtos sobre o banco de motocicletas e motonetas está proibido desde agosto do ano passado, como determina lei federal 12.009. A orientação é que seja utilizado o side-car, ou seja, um compartimento com roda normalmente instalado ao lado da motocicleta.
Conforme os trabalhadores, além da adaptação custar caro, cerca de R$ 3 mil, ela representa perigo ao motociclista por conta da instabilidade na pilotagem e algumas complicações na frenagem. Outro ponto levantado foi quanto às vagas para estacionamento com side-car no centro da cidade por ocupar mais espaço.
O empresário Rudenei Parizotto diz que a legislação é um pouco confusa, mas que os motociclistas estão dispostos a se adaptar a ela. “O transporte apenas com a moto é mais rápido e seguro para o profissional”, destaca.
Comissão vai tratar da regulamentação
Na próxima semana, uma comissão formada pelo sargento Marino Heineck, representando a PM, o diretor de fiscalização Jorge Alfredo Diener, representando o Município, e o vereador Adilson Appolinário, representando o Legislativo e os motociclistas, vai discutir pontos específicos sobre a regulamentação da lei.
Appolinário diz que o objetivo é garantir que esses trabalhadores estejam dentro das normas e legislação de trânsito, evitem as multas e trabalhem com tranquilidade. Ele ainda apresentará na Casa uma moção que será encaminhada à bancada catarinense na Câmara dos Deputados pedindo apoio ao projeto de lei 1968/2011, do deputado federal Domingos Sávio, que dispensa a obrigatoriedade de utilização de side-car.
Texto e fotos: Taina Borges
Comunicação - Câmara de Vereadores de Lages
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