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quarta-feira, 1 de agosto de 2012

CDL e Centro Lages realizaram palestra sobre tendências de consumo do brasileiro


A Associação de lojistas que integram o Centro Lages de Compras e Lazer, em parceria com o SEBRAE e a CDL de Lages, realizaram hoje pela manhã, no auditório da entidade, uma palestra com o tema: “Novo Perfil e Tendências de Consumo do Brasileiro”. A palestra foi proferida pelo consultor do SEBRAE, Doutor em Estratégias do Varejo, Henrich Fuhr, de Chapecó, um profundo estudioso e conhecedor do assunto.

Durante mais de uma hora, Henrich trouxe uma série de informações valiosas aos lojistas de Lages. Em termos gerais, os dados apresentados são otimistas, apesar de uma crise econômica e financeira aparente em função dos reflexos que o Brasil sente decorrentes da crise européia. “Não podemos deixar nos levar por tendências de curto prazo. O Brasil hoje é um grande mercado consumidor, o país das oportunidades. Todos os estudos e cenários nos levam a crer num crescimento ainda maior do consumo e de crescimento de nossa economia nos próximos anos”, falou. “Por isso, precisamos estar preparados para aproveitar as oportunidades que se abrem e que aparecem num cenário desses”, explicou.

Henrich trouxe vários indicadores para balizar suas colocações. Disse que hoje (2012) o Brasil é a 7ª. maior economia do mundo. E que até o final de 2014 deverá estar entre as cinco maiores. “Em 2003, foi nos disponibilizado R$ 380 bilhões em crédito. Neste ano, esse valor será de R$ 1,5 trilhão (quase quatro vezes mais). E em 2020 deverá ser disponibilizado R$ 5 trilhões (três vezes mais do que hoje)”, disse. “Nos próximos sete anos, o consumo de água mineral vai crescer 82% no Brasil; o consumo de veículos novos será 60% maior; os serviços de TV por assinatura vão crescer 58%; o consumo de produtos de laticínios vai ser 39% maior; vamos vender 23% a mais de computadores; 24% a mais de perfumes; 43% a mais de bebidas alcoólicas e 50% a mais de comida congelada”, informou.

Segundo o palestrante, a tendência no Brasil é que haja ainda mais mulheres no mercado de trabalho (“isso aumenta a renda das famílias e o consumo” – explicou); haverá maior número de casais jovens sem filhos; haverá mais pessoas jovens morando sozinhas (até 15% da população); teremos um número bem maior de pessoas de meia idade com alto poder aquisitivo e as pessoas terão uma expectativa de vida ainda maior do que hoje (no Brasil, atualmente, a expectativa de vida média da população fica na faixa de 75 anos – as mulheres vivem mais).

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