O que, aparentemente, seria mais um caso de uma pessoa morta em acidente de trânsito se transformou num bárbaro homicídio. Esta foi a conclusão das investigações realizadas pela equipe de policiais civis da 8.ª Delegacia Regional de Polícia de Lages, na tarde desta quarta-feira, 19, ao apurarem as causas da morte do próprio colega de trabalho, o policial civil Ari dos Santos, 41 anos. A esposa dele, Maharish Blue do Amaral e Silva, 38 anos e o amante dela, Geovan Brasil de Oliveira de 39, foram presos por homicídio qualificado.
Entenda o caso
Na noite da última segunda-feira, 17, assim que souberam do acidente envolvendo o colega de trabalho Ari dos Santos, os policiais civis foram ao local e iniciaram as investigações para apurar as causas do acidente, por se tratar de morte em virtude de trauma.
No local, às margens da BR 116, no município de Correia Pinto, havia uma colisão traseira entre Citröen C3 e um caminhão Mercedes Benz. No banco de trás do veículo estava o policial civil, Ari dos Santos, já em óbito. De acordo com relatos do motorista do caminhão, quem dirigia o carro de Ari era uma mulher, a qual deixou o local logo após o acidente num outro veículo que estava estacionado às margens da rodovia.
Durante as investigações foi constatado que a morte de Ari foi provocada pela companheira dele, Maharish, em conluio com o amante dela, Geovan. O policial civil teria sido assassinado dentro da própria casa onde morava com a mulher.
Ainda de acordo com o que foi apurado, no momento em que dirigia o carro da vítima transportando o corpo para escondê-lo num sítio em Bandeirinhas, interior de Correia Pinto, Maharish saiu da pista e teve o carro atingido por um caminhão. A manobra que resultou no acidente provavelmente foi feita para falar com o amante, que estava num veículo GM Monza, estacionado às margens da rodovia.
Os trabalhos investigativos também apontam que o crime fora praticado na tentativa de recebimento de valores do seguro do veículo e da pensão pela morte do policial Ari dos Santos. Valores que viabilizariam a estabilidade econômica dos amantes.
Após a lavratura do Auto de Prisão em Flagrante a dupla foi recolhida ao Presídio Regional de Lages. Agora as investigações prosseguem para saber o destino da arma do policial civil, uma pistola PT 940, que segue desaparecida. O delegado responsável pelo caso também aguarda a conclusão do laudo cadavérico para saber a real causa da morte do policial civil.
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