Tabagismo: Simpósio alerta sobre malefícios provocados pelo cigarro

“É preciso conscientizar as pessoas sobre o quanto este vício interfere em sua vida e na vida de seus familiares e amigos.” Cristina Subtil
 

Estudantes e profissionais da saúde participaram do I Simpósio Municipal Sobre Tabagismo, do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET), do Ministério da Saúde, através da Secretaria Municipal, na tarde desta terça-feira (26), no salão de atos da Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac). O evento é fruto de uma parceria com a universidade, através da Rede de Atenção Psicossocial, da instituição.
À tarde quatro palestras abordaram os malefícios do tabagismo relacionando questões psicológicas, pneumologias, saúde bucal, como a nicotina age no cérebro e a implantação do Programa Antitabaco nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). De acordo com a secretaria de Saúde, Cristina Subtil, este foi o primeiro de muitos simpósios voltados ao tema. “É preciso conscientizar as pessoas sobre o quanto este vício interfere em sua vida e na vida de seus familiares e amigos”, destaca.

Quem mais fuma no Brasil

A tutora do PET e coordenadora do evento, Priscila Schneider, explica que as atividades desenvolvidas tem cunho multidisciplinar. “Entendemos que o tabagismo é um problema de saúde pública, portanto, é papel de qualquer profissional da saúde trabalhar na prevenção e controle”, afirma.
Os profissionais levarão os conhecimentos ao seu ponto de trabalho e a ideia é potencializar, com informações completas, os colaboradores que estão diretamente ligados à comunidade. “Trabalhamos com questões bioquímicas relacionadas ao cigarro até a abordagem do problema junto à população. Buscamos um contato amplo e multiprofissional, que enfoque diversos aspectos biopsicossociais”, relata.
No Brasil, explica Priscila, os índices mais elevados sobre o consumo do tabaco estão relacionados à população de menor renda, menor escolaridade e acomete mais os homens. “Estas são as principais estatísticas. É preciso pensar nisso como um problema mais amplo. Indiretamente, quem consome o tabaco atinge quem está à sua volta”, diz.