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quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Combate a dengue: CCZ identifica o primeiro foco do Aedes aegypti neste ano

“Não há motivos para preocupações, uma vez que o combate, através de vistorias, é feito constantemente.” Rose Possato
 
A equipe do Programa de Combate à Dengue, do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), registrou nesta semana um foco do mosquito transmissor da dengue, no bairro Guarujá. Este foi o primeiro em 2014 e o quarto ano consecutivo de registro do vetor, desde que o monitoramento passou a ser feito no município, em 1999. “Lages não é considerada infestada peloAedes aegypti, apesar dos recentes registros de foco”, explica a diretora de Vigilância em Saúde, Rose Possato. “Não há motivos para preocupações, uma vez que o combate, através de vistorias, é feito constantemente”, destaca.
O principal desafio do Centro de Zoonoses, explica Rose, é manter a cidade nesta condição, pois uma vez infestada pelo mosquito, será difícil erradicá-lo. “O transmissor da dengue está muito mais resistente às variações de temperatura e seus ovos podem permanecer viáveis por até um ano”, detalha. Medidas simples de prevenção como eliminar todos os recipientes expostos ao tempo e que acumulam água da chuva (pneus, lonas, plásticos, lixo em geral); preencher vasos de plantas com areia para evitar o acúmulo de água; manter caixas d’água, tonéis bem fechados e as calhas d’água desobstruídas reduzem os riscos.

Quem transmite a doença é a fêmea
A dengue é uma doença causada por um vírus transmitido através da picada da fêmea infectada do Aedes aegypti. A contaminação ocorre quando ela, que se alimenta de sangue (o macho alimenta-se de frutas ou outros vegetais adocicados), pica uma pessoa que já esteja contaminada com o vírus (o mosquito não é portador natural da doença), transmitindo-o para o humano e dando origem a um ciclo. O transmissor costuma agir enquanto é dia – no começo da manhã ou no fim da tarde. Como voam a mais ou menos meio metro do solo, atacam as regiões dos pés, tornozelos e pernas.

Sintomas dedengue
Os sintomas clássicos desta enfermidade são febre intensa, dores de cabeça, nas articulações e fundo dos olhos, falta de apetite, vômitos e manchas avermelhadas espalhadas pelo corpo. “O mosquito precisa de água parada para completar o seu ciclo reprodutivo e, nesta época do ano, com a maior decorrência de chuva os riscos aumentam”, alerta Rose Possato.

Não há vacina

Ainda não existe vacina contra a dengue. Sendo assim, a melhor forma de combate é a prevenção e em caso de suspeita do foco do inseto, basta ligar para o Centro de Controle de Zoonoses nos telefones (49) 3223-0815 ou 3225-1412, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h.

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