De acordo com a mãe de Paulo, Cleia de Fátima Alves Pires, não foi encontrado doador compatível no Banco Nacional de Registros de Doadores de Medula Óssea. Os familiares já fizeram o exame, mas o resultado ainda não chegou. Como as possibilidades de conseguir doador compatível, mesmo na família, são difíceis, uma campanha está sendo realizada para reunir voluntários. “Estamos distribuindo forders e pedindo ajuda aos curitibanenses para que sejam voluntários e façam o exame de compatibilidade, nesta terça-feira (4), no Hospital. Meu filho está em tratamento e a solução para o caso dele é o transplante de medula óssea”, justifica Cleia.
Conforme a gerente de Enfermagem do HHAO Patrícia Ribeiro, a chance de ter uma medula compatível na família é de 25%, no entanto, em 60% dos casos, não se consegue a medula com familiares, tendo de se buscar no Banco Nacional de Doadores. “A chance de conseguir uma medula compatível é uma em um milhão, por isso, quanto mais pessoas estiverem cadastradas, maiores são as chances de se encontrar doadores compatíveis”, explica Patrícia.
Conforme a enfermeira, quando o voluntário fizer a doação de sangue, poderá retirar até 10 ml a mais de sangue para o cadastro de medula, um gesto simples que pode salvar vidas. Conforme Patrícia, para ser um doador de medula óssea, o voluntário precisa ter entre 18 e 54 anos, estar saudável e manter os dados cadastrais atualizados, pois, se um paciente de qualquer parte do mundo precisar e for comprovada a compatibilidade de medula, depois de outros exames, o transplante é realizado. “Os doadores de sangue e de medula são exemplos de solidariedade, pois doam para ajudar, doam sem saber quem será beneficiado”, destaca Patrícia.
Conforme a enfermeira da Agência Transfusional Cristiana Patrícia Peters, em 2013, o HHAO ficou em segundo lugar na região em número de coletas. Durante todo o ano, 320 voluntários cadastraram-se para doar sangue, dos quais 256 bolsas puderam ser aproveitadas. “Esperamos entre 60 e 70 voluntários para a primeira coleta do ano. Na terça-feira (4), devemos receber o cronograma das demais datas de coleta e estaremos divulgando para que as pessoas possam programar as próximas doações”, adianta Cristiana.
Ela frisa que, dentre os voluntários que mais doam sangue no HHAO, estão os doadores com sangue tipos A e O positivo e os doadores menos frequentes são os de sangue A e O negativo. “Os sangues A e O negativo são mais difíceis de encontrar e, consequentemente, há menos pessoas que doam. Indiferente do tipo sanguíneo, o ato de doar é válido, pois o material vai para o Banco de Sangue que precisa de todos os tipos diariamente”, afirma Cristiana.
Vania Leal - A Semana
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