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terça-feira, 27 de maio de 2014

Audiência discutiu e apresentou diagnóstico do Lixo em SJ

A prefeitura de São Joaquim e o Cisama (Consórcio Intermunicipal da Serra Catarinense) realizaram no dia 26 de maio, na Casa da Cultura, em São Joaquim a Audiência Pública do Plano Intermunicipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Região Serrana.
O responsável pela construção do Plano é a Udesc, que foi contratada pelos municípios, que integram a Amures e Ministério Público para encontrar soluções integradas para a coleta seletiva e destinação do lixo.
Durante o encontro, o professor Everton Skoronski, da Udesc apresentou um diagnóstico de São Joaquim, com dados referente ao lixo e baseados em questionários aplicados pelas agentes de saúde na comunidade joaquinense.
O documento aponta que São Joaquim tem uma produção estimada de 3.436 toneladas de lixo por ano, o que representa cerca de 9,4 toneladas de lixo diariamente. Considerando a população de 25.841 em São Joaquim, estima-se que cada joaquinense produza 400 gramas de lixo por dia.
Do lixo produzido em São Joaquim, o diagnóstico aponta que a produção do lixo de resíduos orgânicos representam 52,6%. Os outros lixos ficam divididos em 14,4% de papel, 10,5 % de plástico, 9,9% de rejeitos, 5,2% de vidro, 3,3% de metal e 4,1% de outros tipos, como isopor, pilhas, baterias, entre outros.
O professor também explica que os resíduos orgânicos também terão sua destinação, através de empresas ou cooperativas interessadas em compostagem. "Compostagem não é a mesma coisa que enterrar alimentos na horta. A compostagem é um processo bem mais complexo, que tornará o resíduo orgânico transformado em adubo, após passar por uma série de fases", explicou.
O prefeito Humberto Luiz Brighenti informou que atualmente o município possui um contrato de prestação de serviço com a empresa Serrana, para a coleta do lixo, transporte e destinação até o aterro sanitário, na cidade de Laguna. São gastos cerca de R$ 80 mil por mês, aproximando R$ 1 milhão por ano.
O secretário municipal de agricultura e meio ambiente, Cal Bolzani destaca que a audiência não trouxe a solução para o problema do lixo. "Aqui vamos construir formas para encontrarmos as soluções, por isso, é importante a participação da sociedade, que traga a realidade para que este Plano possa contemplar as reais necessidades. Esta foi umas das etapas, e outras acontecerão para que tenhamos o Plano", afirmou o secretário. A próxima audiência será no dia 10 de julho, na Casa da Cultura.

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