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quarta-feira, 28 de maio de 2014

Conferência: Lages debate acidentes e doenças do trabalho e políticas nacionais para o setor

“Esperamos tornar possíveis estratégias e diretrizes para melhorar a saúde do trabalhador no Brasil. Infelizmente ainda trabalhamos muito com a parte curativa e não com a preventiva.” Cristina Subtil 
Iniciou nesta quarta-feira (28) a 1ª Conferência Macrorregional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora da Serra Catarinense. Realizada pela Secretaria de Saúde, Conselho Municipal de Saúde, Conselho Intersetorial de Saúde do Trabalhador (Cist) e Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), acontece no Centro de Ciências Jurídicas (CCJ) da Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac) até esta quinta (29). São em torno de 260 participantes.
A diretora de Vigilância em Saúde, Rose Cristina Possato Penso, frisa que o principal objetivo é a implementação da Política Nacional de Saúde do Trabalhador, instituída em 2012 no país. Após as etapas macrorregionais virão a estadual (26 e 27 de junho, em Florianópolis) e a nacional (10 a 13 de novembro, em Brasília). Em Lages, nestes dois dias, estão sendo discutidos o desenvolvimento socioeconômico, fortalecimento da participação nas ações, financiamento, entre outros, em oficinas de estudos e debates.

Setor madeireiro na Serra

 
Os primeiros palestrantes foram Edna Maria Niero, médica de saúde do trabalhador no Cerest de Florianópolis e na Universidade Federal de Santa Catarina (Ufsc), e o procurador do Ministério Público do Trabalho, Acir Alfredo Hack, que abordaram o financiamento da Política Nacional, discutindo iniciativas que podem ser aplicadas na região. “O trabalhador precisa de um ambiente seguro e salário justo, que são atualmente suas principais dificuldades”, dizem.
Segundo o Ministério da Saúde, é desconhecida a área profissional em que mais há acidentes, de forma grave e fatal. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima a ocorrência de dois milhões de acidentes no mundo por ano. Conforme o INSS, em 2013 aconteceram 711 mil acidentes do trabalho no Brasil. Os segmentos profissionais mais perigosos distinguem-se por região. Na Serra, o setor madeireiro provoca os maiores índices.
A falta de formação na área específica ao trabalhador foi apontada pela médica como uma grande dificuldade. A doutora em Vigilância Epidemiológica, da Secretaria de Estado da Saúde do Rio Grande do Sul, Maria Moura Corrêa, o secretário de Assistência Social de Lages, José Amarildo Farias, e o vereador Domingos Rodrigues também palestraram.

Foto: Sandro Scheuermann)

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