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segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Mais de 30 famílias atingidas pelas chuvas desta madrugada

A precipitação torrencial começou por volta das 22h de domingo, com acúmulo de 69 milímetros até às 6h da manhã de hoje 
Agentes da Defesa Civil atenderam, desde a madrugada desta segunda-feira (29), as ocorrências provocadas pela intensa e contínua chuva que atingiu Lages acentuadamente até o início desta manhã. A precipitação torrencial começou por volta das 22h de domingo, com acúmulo de 69 milímetros dentro de oito horas (até as 6h). A Defesa Civil atendeu aos chamados desde as 5h; mais de 30 famílias tiveram de deixar suas casas. “Mas sem necessidade de abrigos públicos, pois se mudaram para casas de parentes ou amigos”, explica o secretário-executivo da Defesa Civil, Adilson Panek.
Em poucas horas, o nível do rio Carahá subiu mais de três metros, conforme a Defesa Civil. Os rios Passo Fundo e Ponte Grande também transbordaram. Neste último, o incidente ocorreu próximo à ponte da rodovia BR-282. “Houve deslocamentos com viaturas e de barcos nos locais inundados. Foi fundamental a ação conjunta entre Defesa Civil, Secretaria do Meio Ambiente, Diretran (Diretoria de Trânsito) e Corpo de Bombeiros”, pontua Panek.

Pontos críticos

Residências e pontos comerciais, como bares e oficinas, foram atingidos pelas inundações e enxurradas. Os pontos críticos se concentraram nas ruas Casemiro de Abreu, Humberto de Campos, Antonio Edu Vieira, Zeca Atanásio e João Ribeiro Branco (todas no Sagrado Coração de Jesus), Catulo da Paixão Cearense (São Miguel) e avenida Belizário Ramos (Carahá) no ponto adiante da ponte de acesso à rua Anastácio da Silva Motta, além dos bairros São Sebastião, Habitação, São Miguel, Passo Fundo, Guarujá e São Vicente, no trecho acima do viaduto.
Serão disponibilizados materiais de limpeza para os moradores prejudicados assim que as águas baixarem totalmente, para que as famílias possam lavar suas casas, quintais e pátios, móveis e eletros, evitando contaminações pelas águas sujas. “O maior aparato disponibilizado foi o humano”, reitera Panek ao acrescentar que a atenção deve ser integral e permanente aos moradores ribeirinhos e de áreas de risco.
Na Zeca Atanásio, um casal de idosos acordou às 4h para ver o que havia acontecido e começar a limpeza logo pela manhã. Em uma oficina de chapeação na Humberto de Campos, a limpeza iniciou às 4h, assim como a remoção dos veículos de clientes para áreas secas e fora de risco de prejuízos. Trabalhadores desobstruíam bueiros na Humberto. Em uma danceteria, na Carahá, as águas atingiram a altura próxima a um metro, segundo a Defesa Civil.

No Passo Fundo


A casa da cunhada de Eliane Fernandes, na Casemiro de Abreu, foi alagada. A família estava ilhada. “Eles acordaram às 6h40min e as águas já estavam dentro de casa”, comenta Eliane. Indiara da Silva Urbano mora na rua Sebastião de Camargo. A família dormia quando as águas invadiram a residência. “Era umas 5h. A água subiu até a altura da cama e baixou por voltas das 10h. Perdemos roupas, alimentos, e a geladeira não ligou mais”, lamenta. De acordo com o presidente da associação de moradores, Edson Tadeu de Oliveira Branco, cerca de 30 famílias foram prejudicadas no bairro.

(Foto: Marcio Avila e Sandro Scheuermann)

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