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quarta-feira, 11 de março de 2015

Prefeitos da Amures assinam documento sobre a reforma política

Além da Amures outras 6 Associações de Municípios se pronunciaram sobre a reforma política e a necessidade de unificação das eleições no Brasil. Amures (Lages), Amurc (Curitibanos), Amplanorte (Mafra), Ammoc (Joaçaba), Amplasc (Campos Novos), Amarp (Videira) e a Amurel (Laguna) somaram 83 assinaturas dos prefeitos catarinenses no documento sobre a Reforma Política. 
O documento das associações é uma forma de envolver os municípios e lideranças políticas na discussão da reforma política que começa a tomar corpo no Congresso Nacional. As reforma político-partidária que será discutida nas próximas semanas poderá alterar significativamente a vida política brasileira: a coincidência de mandatos com eleições gerais a cada cinco ou seis anos, e não mais eleições alternadas a cada dois anos, como ocorre atualmente. Há muitos temas em jogo, dentre os quais, a reeleição, voto facultativo, formas de financiamento de campanhas, proibição de financiamento empresarial, teto de uso de recursos financeiros, fidelidade, coligações eleitorais. São temas que expressam a pluralidade da sociedade brasileira e exigirão grande acordo político em prol do Brasil.
“O custo de uma eleição para o País é muito elevado. Por isso estamos nos mobilizando nas bases com as associações, às federações e junto com a Confederação Nacional de Municípios firmarmos posição de prorrogar os atuais mandatos e unificar o processo eleitoral”, defende o presidente da Amures, prefeito de Correia Pinto Vânio Forster.
O Prefeito de Santa Cecilia, Domingos Scariot Jr, destaca que "além da economia de recursos com eleições, o mais importante é que o país ganhará em agilidade administrativa. O Legislativo e o Executivo funcionarão sem as interrupções e restrições impostas pelo próprio sistema político e pela legislação eleitoral. Tudo deixa de funcionar por pelo menos 6 meses a cada dois anos, impedindo a tomada de decisões administrativas. A administração moderna não suporta mais isso".
O documento anota ainda a preocupação com a possibilidade do fim da reeleição. Para as associações cabe o debate representativo da sociedade indicar ao Congresso Nacional o caminho razoável para as modificações na legislação que deverá enfrentar também o tema do financiamento das campanha e a desincompatibilização de candidatos.
Paulo Ziulkoski, Presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) comemorou, recentemente, uma pesquisa da entidade que demonstra o apoio dos prefeitos à limitação da reeleição: " Precisamos terminar com o profissionalismo na política. A reeleição de vereadores, deputados estaduais e federais deve ter um limite. Os novos prefeitos começam (o mandato) pensando em reeleição. Se não houver reeleição, mas o mandato for de seis anos, terão um tempo maior para se planejar e não vão ficar pensando em reeleição. Vão ter mais transparência e não ficarão vulneráveis aos partidos", argumentou.
A posição política da Amurc, Amplanorte, Amures, Ammoc, Amplasc, Amarp e Amurel será objeto de debate durante o XIII Congresso Catarinense de Municípios promovido pela Fecam e que acontecerá de 18 a 20 de Março em Florianópolis. Durante o evento, a Prefeita Sisi Blind, umas das vice-presidentes da Federação Catarinense dos Municípios abordará o tema durante plenária que debaterá a posição do municipalismo catarinense sobre o Pacto Federativo e as reformas.

Informações: Adjori

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