“Queremos a garantia da carreira a esses profissionais porque hoje, e há muitos anos, eles já fazem as atribuições de professor. Nós queremos garantir é a permanência dos seus vencimentos como professor.” Silvana Arruda Lucena
O prefeito interino Toni Duarte recebeu a diretoria do Sindicato Municipal dos Profissionais da Educação de Lages (Simproel) para discutir o impasse sobre a aposentadoria dos professores da rede de ensino infantil municipal. O encontro aconteceu na manhã desta quinta-feira (30) e o prefeito sinalizou apoio à categoria.
O Simproel recorre ao Executivo para solucionar problemas sobre a aposentadoria dos professores da educação infantil que se arrastam há mais de dez anos. O procurador-geral do Município, Maurício Batalha, e o secretario de Administração, Pedro Marcos Ortiz, acompanharam a reunião.
Tendo em vista o impasse que poderá afetar quase 400 profissionais concursados para a educação municipal, Toni garantiu que dará todos os encaminhamentos necessários para a solução. “Esta é uma questão bastante complexa, que envolve várias esferas. Vamos analisar todos os levantamentos feitos até agora e dar atenção especial sobre o caso, pensando em beneficiar a todos os envolvidos nessa questão”, diz.
Entendendo o caso: De acordo com informações do sindicato, no ano de 1995, quando foram implantadas as chamadas Creches Sorriso, com funções voltadas à assistência social, foi aberto o concurso público para monitor infantil. Com o passar dos anos o foco de atendimento nessas unidades foi mudado e passaram a ter cunho mais pedagógico que assistencial. Em 2003 uma lei foi criada para que os monitores passassem a ser educadores infantis, já que estavam exercendo função pedagógica.
Em 2009 houve mais uma mudança e aqueles profissionais denominados educadores infantis passaram a ser professores da educação infantil e isso fez com que houvesse a equiparação na tabela de carreiras desses profissionais. “Até aquele momento o educador infantil e o monitor tinham um plano de carreira e o professor infantil outro. Com essa mudança de lei passaram todos a ter o mesmo plano de carreira”, explica a presidente do Simproel, Silvana Arruda Lucena.
O que a diretoria pede: O problema foi desencadeado só agora porque alguns dos profissionais não estão conseguindo a aposentadoria na categoria especial de 25 anos de serviços prestados ao município. “Estamos, à administração municipal, buscando soluções para esses professores. Queremos a garantia da carreira a esses profissionais porque hoje, e há muitos anos, eles já fazem as atribuições de professor. Nós queremos garantir é a permanência dos seus vencimentos como professor”, diz Silvana.
(Foto: Marcio Avila)
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