JBS solicita linha regular de ônibus da Transul até sua sede
O prefeito interino Toni Duarte recebeu na manhã desta quarta-feira (10) o coordenador administrativo Ilson Zimermann e a coordenadora de Recursos Humanos (RH), Cleidinéa Swarowski, para tratar de assuntos relacionados ao transporte dos funcionários da JBS até a unidade lageana da empresa, às margens da BR-116, no limite com Capão Alto. O gerente de tráfego da empresa de transporte coletivo Transul, Genésio Küster, além de integrantes do colegiado municipal, também participaram. A empresa busca alternativa para transformar o transporte fretado, pago de forma particular, em linha regular diária, atendendo ainda os moradores daquela região.
Os interessados debateram alternativas para o que a JBS classifica como impasse, já que está ligada à ocorrência de hora in itinere, que são horas extras pagas pela empresa, porém, não prestadas no local de trabalho. Esse tipo de hora extra se caracteriza no trajeto do empregado quando se desloca de sua residência ao trabalho e vice-versa.
No ano passado a empresa tinha 450 funcionários, hoje são 800. “Pretendemos manter as boas condições de transporte, mas também estamos pensando em diferentes hipóteses”, ressalta Cleidinéa. Atualmente a Transul realiza 16 viagens por dia em favor da empresa. Cada deslocamento, ida e volta, totaliza 22 quilômetros, partindo do Terminal Urbano, no Centro.
Foram discutidos tópicos referentes ao perímetro urbano de Lages compreender até a ponte de limite entre Lages e Capão Alto; o fato de a linha regular seguir até o Presídio Masculino, no bairro Santa Clara; demanda de linha regular; sugestões de alteração nos horários da empresa; questões legais e outros dados. O prefeito Toni reforçou que a administração está disponível para dialogar com as empresas. Ele diz que a questão será discutida com o diretor da Transul, Humberto Arantes, atualmente em viagem, para que se chegue a um consenso.
A JBS de Lages tem cerca de 800 colaboradores de forma direta, com idade média entre 25 e 35 anos. São auxiliares e líderes de produção, operadores de máquinas e equipamentos, profissionais de manutenção e de qualidade, técnicos em segurança do trabalho. Do total, 20 são moradores de Capão Alto e o restante, lageanos, todos atuantes em dois turnos, sob o regime seis por três, sendo que a fábrica funciona noite e dia, com exceção apenas dos feriados. Os trabalhadores de Capão Alto se deslocam em ônibus cedido pela prefeitura e os de Lages seguem através de transporte coletivo fretado, de acordo com Cleidinéa.
(Foto: Marcio Avila)
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