Denúncias de preços exagerados podem ser efetuadas na sede do Procon, na rua Martinho Nerbass, com os documentos pessoais e algum comprovante de que o preço é duvidoso, como uma nota fiscal, comprovante ou panfleto de propaganda
A pesquisa do Programa de Defesa do Consumidor (Procon), realizada no dia 3 de junho, apontou a diferença de preços dos produtos básicos (os mais baratos), verificada em nove supermercados de Lages (Alvorada, Angeloni, BIG, Bistek, Klöppel, Martendal, Maxxi Varejo, Mezzalira e Myatã) com 35 tipos de produtos alimentícios, de higiene pessoal e de limpeza.
Entre os gêneros estão pacotes de um e cinco quilos de arroz, farinha de trigo, açúcar e fubá, bem como manteiga e margarina com e sem sal, banana branca e caturra, sabão em barra (em unidade e pacote com cinco) e carnes bovina, galinácea e suína. A pesquisa foi minuciosa e apontou, por exemplo, diferença de 226,44% na unidade de sabão em barra, sendo que o mais em conta custa R$ 1,21 e o mais caro, R$ 2,95. Os preços tabulados são válidos por dez dias.
A tabela apresenta o valor variável de cada item de acordo com o volume (gramatura, quilo, pacote ou unidade) e aponta as diferenciações percentuais e de preço. O levantamento pode ser consultado na íntegra no linkhttp://www.lages.sc.gov.br/procon/pesquisas.php, em que também podem ser acessadas cartilhas, legislação, dicas de confiabilidade na hora de escolher sitesde compras, orientações sobre a aquisição de produtos e serviços etc.
Segundo o diretor do Procon de Lages, Juarez Pereira da Silva Filho, a próxima pesquisa deverá ocorrer no final do mês de junho, referente a julho, lembrando que um convênio com o Instituto Federal de Santa Catarina (Ifsc), campus Lages, proporcionou a mudança da metodologia. Paralelamente serão promovidas pesquisas diferenciadas, com formulários por amostragem com foco socioeconômico, nos produtos básicos de consumo do dia a dia e sobre os fatores e produtos de endividamento do lageano - imóvel residencial, veículo, eletrodoméstico, entre outros bens duráveis. Juarez comenta que o levantamento auxilia o consumidor em suas escolhas a levar para casa produtos simultaneamente de qualidade e a preço justo. “O Procon busca contribuir para a segurança do consumidor e que a compra, principalmente destes itens de primeira necessidade, seja consciente e resultado de pesquisas anteriores pela própria população”, frisa o diretor.
(Foto: Marcio Avila/Arquivo)
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