Semasa implanta rede de água na Vila Romana

São 1.300 metros de extensão, interligando-a ao sistema de abastecimento já existente na região da Cidade Alta

Uma reivindicação que já durava décadas feita pela comunidade da Vila Romana, no bairro Vista Alegre, está sendo atendida pela Secretaria Municipal de Águas e Saneamento (Semasa): o fornecimento de água potável às famílias que ali residem. Segundo o secretário Benjamin Schultz, a implantação de rede de água está sendo feita com recursos próprios da Semasa. “São 1.300 metros de rede, interligando a Vila Romana ao sistema de abastecimento já existente na região urbana da Cidade Alta. Com isso a água irá diretamente para um reservatório de 15 mil litros, equipado com boia de alta pressão, já instalado na Vila Romana”, explica Benjamin.
O secretário diz que a rede interna, ligando os imóveis da Vila à futura rede, que agora está sendo implantada, também já estava instalada. “O que faltava era a rede-mestra para levar a água até as casas. Agora resolveremos de uma vez por todas o problema”, frisa. A previsão é de que dentro de dez dias a água potável esteja jorrando nas torneiras das casas da Vila Romana. “Agradecemos à Semasa e a todos que nos ajudaram a tornar esta obra uma realidade. Logo a comunidade terá a água, que já havia se transformado em bandeira de luta”, comenta o vice-presidente da associação de moradores do Vista Alegre, Flávio José de Jesus.
A moradora Adenir Gaspar Fernandes revela que há mais de 20 anos os moradores sofrem com a falta de água e que agora esse flagelo está perto de terminar. “Eu moro aqui há oito anos, mas tem uma vizinha que conta o que já passou. Há 20 anos ela buscava água em uma cachoeira perto daqui”, ressalta.
A família de Adenir cedeu para a Semasa a área onde foi instalado o reservatório de 15 mil litros de água que servirá a toda comunidade. “Minha família, nesse tempo em que mora aqui, pega água do poço do vizinho. O poço tem motor-bomba. Assim tínhamos de torcer para que chovesse bastante no verão, para que o poço sempre tivesse água”, recorda.

(Foto: Sandro Scheuermann)