A capacitação está sendo complementada com noções de tapeçaria artística, basicamente utilizando-se de agulhas de costurar sacos ou tricô para cada tonalidade de cores, entrelaçamento de fios de lã e 12 teares rústicos de madeira, estes emprestados pela Epagri de São Joaquim. “O trabalho artístico é uma fase especial da qualificação: depende de toques pessoais, de criatividade, uma dedicação mais demorada”, diz. As etapas anteriores foram executadas no Cetrejo da Epagri em São Joaquim.
A tapeçaria artística se distingue da tradicional, pois o artístico diz respeito à fabricação de panôs, peças penduradas em paredes como decoração, enquanto a mais comum é destinada à formação de acolchoado ou tecido, tecido para ruana, pala, poncho, trilho de mesa, tapetes e jogos americanos. O aprendizado das técnicas possibilita também a produção de molduras e quadros para enfeites. Entre as confecções desta tarde de quinta-feira está uma placa alusiva à Samt, com a técnica de ponto esmirna, com o nome da entidade.
Glaudette Irschlinger Neto é uma das alunas. Ela se se sente desafiada nesta nova experiência depois de 1,5 ano na Samt. “É uma forma de valorizar um recurso natural abundante na nossa região, a lã de ovelha”, frisa. A gerente de Inclusão Produtiva, Junara de Oliveira Nunes, acompanha os trabalhos.
(Foto: Sandro Scheuermann)
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