Durante o mês de setembro, devem receber a segunda dose da vacina contra o HPV (papilomavírus humano) as meninas, entre 9 e 13 anos, que receberam a primeira dose em março deste ano. Aquelas que ainda não se vacinaram devem procurar uma unidade de saúde e iniciar o esquema de imunização. No total, três doses devem ser aplicadas. A próxima será cinco anos após a segunda. A vacina é a principal forma de prevenção contra o câncer de colo do útero, doença que mata cerca de oito mil mulheres por ano no Brasil.
A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) recomenda que pais e responsáveis orientem suas filhas sobre a vacina, já que essa intensificação de rotina é muito importante para que elas fiquem protegidas na idade adulta. As meninas não necessitam, no entanto, de autorização ou acompanhamento dos pais nos postos de saúde. Basta que apresentem um documento de identificação ou a carteira de vacinação.
“Recebendo a segunda dose, seis meses após a primeira, a menina já apresenta imunidade contra os quatro principais tipos de vírus HPV causadores do câncer de colo de útero”, explica a gerente de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis e Imunização da Dive, Vanessa Vieira da Silva. “Ao contrário, apenas com uma dose, elas não estão protegidas”, completa.
Em 2015, o Ministério da Saúde ampliou a faixa etária para a vacinação, incluindo também as meninas de nove e de dez anos. Até então, eram imunizadas contra o HPV apenas as meninas entre 11 e 13 anos.
A meta da Secretaria de Estado da Saúde é atingir uma cobertura vacinal de, no mínimo, 80% do total de 146.961 meninas dessa faixa etária em Santa Catarina. Na primeira dose, entre março e julho, apenas 53,21% delas receberam a vacina.
A ação de divulgação da segunda dose da vacina é realizada pela Secretaria de Estado da Saúde em conjunto com as secretarias municipais de Saúde. O objetivo é ampliar o acesso à vacina, que desde 2014 integra o calendário básico vacinal e está disponível nos postos de vacinação durante todo o ano.
Mulheres de 14 a 26 anos: Em 2015, também foram incorporadas como grupo alvo dessa vacina as mulheres de 14 a 26 anos de idade vivendo com HIV/Aids, considerando-se que as complicações decorrentes do HPV ocorrem com mais frequência em pacientes portadores de HIV e da Aids. Essa indicação é reforçada com a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Comitê Técnico Assessor de Imunizações (CTAI) do Programa Nacional de Imunizações (PNI), em conformidade com o Departamento de DST/AIDS e Hepatites Virais, sendo que a vacina é uma medida de prevenção primária.
Núcleo de Comunicação – Dive

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