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segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Serra Catarinense com alto potencial na produção de truta

A partir da organização dos produtores, com a criação da Associação Catarinense de Truticultores (Acatruta), o peixe passou a ser referencial na produção, especialmente na Região Serrana, reforçado ainda pela instalação da fábrica de peixes (Belo Peixes), em Lages. A Serra é um território muito rico em potencial para a produção de trutas, essencialmente pela qualidade da água (cristalina, fundos característicos com pedregulhos, e com temperaturas que raramente ultrapassam o limite de 24º C. Com características favoráveis à criação do peixe o potencial de produção atualmente está efetivado em torno de 250 toneladas/ano. Porém, tem condições de expansão e chegar a mais de 5 mil toneladas ao ano. “Independente da altitude em que se encontra isso tudo, a região proporciona um potencial imensurável de produção em nível de estado”, ressalta o criador e técnico Nelson Beretta.
A maior produção hoje esta concentrada na Região Serrana, especialmente nos municípios de Lages, Urubici, Bocaina do Sul e Painel, com destaque para estes dois últimos municípios. Também fazem parte da estatística produções em todos os 18 municípios da Associação dos Municípios da Serra Catarinense (Amures) e outros pontos com potencial, à margem esquerda da BR 116, sentido Curitiba a Porto Alegre em direção à Serra Geral. “Nesses locais os produtores participam com pequenos projetos que precisam ser contabilizados pela estatística”, reforça Beretta.
Em Santa Catarina, a Epagri tem em seus registros, 68 produtores, distribuídos em 32 municípios do estado. Porém sabe-se que já existem bem mais. São pessoas que fizeram por conta própria os seus projetos e estão produzindo, pouco, mas produzem. Há dificuldade ém mensurar um número exato, sem um trabalho sólido e dispendioso de levantamento. O fato é que, na Serra Catarinense estão cadastrados apenas 12 produtores, os quais contribuem com aproximadamente 250 toneladas. Já a produção de todo o Estado, o número se aproxima de 950 toneladas ano. “Caso alguém queira produzir a truta, deve procurar um técnico especializado, para fazer uma avaliação do local pretendido, onde o profissional dirá se é viável ou não a sua implantação, pois, vários fatores físico-químicos da água devem ser observados, para não se ter frustração de produção”, conclui Nelson Beretta.

Créditos Fotos: Portal Mosca N’Água

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