Colombo participa da abertura da colheita da maçã em SC

O governador Raimundo Colombo e o secretário da Agricultura e da Pesca, Moacir Sopelsa participaram da abertura da colheita da maçã em Santa Catarina. Os produtores de maçã da região de Videira estiveram reunidos, nesta quinta-feira, 18, na sede da Fischer S/A Agroindústria, em Fraiburgo, para comemorar o início da colheita e também para tratar das oportunidades e desafios para o setor.
“A maçã é um produto muito forte em Santa Catarina. Somos o maior produtor do Brasil. Ao longo dos anos tivemos altos e baixos e houve uma grande motivação no início e passamos essa fase difícil”, disse Colombo.
O governador ainda destacou que o ano foi de queda na safra devido ao excesso de chuva, falta de frio e geada fora de hora. “Mesmo assim o preço do produto está melhor por causa da oferta e da procura. É um setor importante e precisa de apoio especial, a exemplo do ICMS que o governo retirou para dinamizar o setor que envolve muitas famílias. Os desafios são grandes e as ameaças também. Uma delas é a importação da China.”
Nos últimos quatro anos, o Governo do Estado tem sido um grande parceiro dos fruticultores devido aos investimentos em subvenção de parte do prêmio do Seguro Agrícola para os produtores de maçã de Santa Catarina. Só na região de Videira foram aproximadamente R$ 474 mil investidos desde 2012 para beneficiar 226 famílias.
“Liquidamos todas as apólices de 2015 para 2016 em todo o Estado, atendendo mais de 2,5 mil produtores. É um bom incentivo que damos porque todo produtor agrícola, especialmente de maçãs, corre muito risco por depender do clima. Esse seguro ajuda e muito, principalmente o pequeno produtor de maçã”, declarou Sopelsa.
Santa Catarina é segundo maior produtor de maçã do Brasil, respondendo por 45,9% do que é produzido no país. O Estado conta com mais de 1,8 mil agricultores ligados ao setor que produziram 613 mil toneladas na última safra.
Durante encontro também foram debatidas as questões que preocupam os produtores, como a possível importação de maçãs e peras da China, o que poderia trazer grandes prejuízos para os fruticultores catarinenses. “Devido à grande quantidade produzida e aos subsídios do governo chinês, a maçã chinesa chegaria ao mercado brasileiro com um preço menor do que o custo de produção em Santa Catarina”, destacou o presidente da Associação Brasileira de Produtores de Maçã (ABPM), Pierre Nicolas Peres.
Na oportunidade, o governador visitou as instalações de processamento, classificação, armazenagem e embalagem, na matriz da empresa Fischer.

Ana Ceron/Assessoria de Imprensa/Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca