Restrições à importação da maçã da China tranquilizam produtores brasileiros

Em resposta ao ofício do deputado federal Ronaldo Benedet, encaminhado à ministra da Agricultura, Kátia Abreu, em setembro de 2015, cobrando explicações sobre as negociações comerciais do Brasil com a China sobre a importação da maça, o Departamento de Sanidade Vegetal informou que o Governo Federal assinou o acordo com a China, mas o País não indicou a maçã como prioritária para o comércio com o Brasil.

“Até o momento não iniciamos os estudos de análise de risco correspondentes e não existe expectativa em curto prazo de decisão técnica envolvendo a importação da maçã da China. Por outro lado, foi publicada a resolução do Departamento de Saúde Vegetal (DSV 08/2015), que disciplina e aprova o Plano de Trabalho com relação ao Sistema de Mitigação de Riscos (SMR) para a praga Cydia pomonella em operações de importações de pera, maçã e marmelo produzidas na Argentina”, informa o coordenador Geral de Proteção de Plantas, Marcus Vinicius Segurado Coelho.

“Depois de muita pressão, fomos informados que a importação só será liberada após todos esses estudos de riscos, que não tem prazo, mas continuaremos atentos ao assunto para que o produtor brasileiro não seja afetado, pois a grande maioria está em nosso Estado e não podemos comprometer esta atividade tão importante para nossa economia, além, de todos estes anos de pesquisa e de investimento em sanidade vegetal para termos uma maçã reconhecida no mercado. A cadeia produtiva é um negócio para o Brasil de mais de R$ 6 milhões e não vou abrir mão para evitar a importação de maçã da China”, enfatiza o deputado federal Ronaldo Benedet.