segunda-feira, 26 de março de 2012

Associação Paradesportista recebe doação de equipamentos

A partir de agora, dezenas de crianças e adolescentes que possuem algum tipo de deficiência e fazem parte da Associação Esportiva e Paradesportiva (Assespp), apoiados pelo projeto Bate Bola Paradesportivo, da Secretaria de Educação de Lages, podem contar com novos equipamentos para as competições. A Associação recebeu oficialmente, na sexta-feira (23), os materiais doados pelas empresas patrocinadoras Mil Serras, NDD Digital e Along Sports.
Foram doados uma cadeira de arremessos, uma cadeira de velocidade e um triciclo para a modalidade Petra, usada por atletas com paralisia cerebral (consiste em uma armação de três rodas anexadas a um suporte para o corpo que possui um apoio para o peito do esportista, porém não existe pedal para armação e o atleta corre com os próprios pés). O valor total dos materiais chega a R$ 3 mil.
Na oportunidade, os coordenadores da Associação, Augusto Almeida e Edna Oliveira Mendes, explicaram como funciona o projeto e sua importância para o desenvolvimento físico e psicológico dos participantes. “Antes do projeto as crianças não participavam das aulas de educação física na escola, por falta de estrutura e equipamentos. Agora estão sendo inseridos no esporte e isso é muito importante para que eles sintam as mesmas sensações que uma criança saudável possa ter”, comenta o professor Augusto.
A Associação foi criada em 2010 e, desde então, vem acompanhando o desenvolvimento das crianças no esporte. São aproximadamente nove modalidades em três segmentos de deficiência: física, visual e mental. Dentre as atividades estão o judô, o ciclismo, a bocha, a natação, o xadrez, tênis de mesa, arremesso e ainda há a possibilidade de ser implantado o voleibol sentado. Todos adaptados para cada tipo de deficiência dos atletas.
Mais de 70 crianças, com e sem deficiência, participam do projeto e mais 36 estão na fila de espera. “Temos muita dificuldade em manter o projeto. Precisamos muito da ajuda dos órgãos públicos e dos patrocinadores, para que a Associação continue fazendo este trabalho”, declara a treinadora Edna.
Para a cadeirante Marília, de 13 anos, este está sendo um ano diferente, pois teve a oportunidade que tanto esperava de poder praticar esportes. “Ela sempre se inspirou nas medalhas que o irmão conquistava no Kart, e agora poderá também ter suas próprias conquistas”, conta a mãe, Marlise Eliane Kring.
Marília pratica natação e vai passar para a modalidade Petra e já sente os benefícios proporcionados pelo esporte. “A condição física dela melhorou muito, além de ajudar na autonomia, confiança e vontade de superar seus próprios limites”, enfatiza Marlise.

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