A Juíza Dra. Patrícia Pereira de Sant´Anna, Diretora do Foro Trabalhista de Lages, participou na manhã de hoje (17/10), na ACIL, da reunião mensal do Fórum das Entidades Empresariais de Lages. Em pauta, a tramitação do processo de criação da 3ª. Vara Trabalhista na comarca de Lages. Segundo a juíza, o pedido já tramita nas esferas competentes (em Brasília e Florianópolis) há mais de dois anos. E é bem possível que a criação da 3ª. Vara na Justiça do Trabalho de Lages seja autorizada já a partir do 1º. semestre do próximo ano.
Na reunião, o presidente da ACIL, Luiz Spuldaro, além de outros presidentes de sindicatos patronais de Lages demonstraram preocupação com o assunto. Eles temem que com a criação de uma 3ª. vara trabalhista na cidade possa haver um aumento nas demandas, que já não são pequenas, o que acarretaria prejuízos ainda maiores para os empregadores. “Já corre a informação de que somos a cidade campeã em ações trabalhistas em Santa Catarina. Isso, inclusive, afugenta muitos investimentos uma vez que os empresários de fora não querem se arriscar a vir para uma cidade onde a Justiça do Trabalho seja mais um empecilho para seus negócios”, explicou Luiz Spuldaro.
Dra. Patrícia tranqüilizou os representantes dos sindicatos patronais de Lages. Ela disse que com mais uma vara trabalhista haveria condições de cada juiz analisar com maior tranqüilidade e tempo os processos. E assim julgar com maior cuidado e inclusive de forma mais rápida as ações. “Além disso, é pura lenda que tenhamos mais processos trabalhistas do que em outras cidades com população equivalente. Inclusive temos cidades menores, como Xanxerê e Brusque, onde há mais ações trabalhistas do que em Lages proporcionalmente à população”, explicou a juíza. “Com mais uma vara, inclusive, teremos dois novos juízes na cidade e pelo menos 15 novos servidores, todos com um nível salarial muito bom, o que contribuiria também com a cidade”, explicou.
A juíza explicou ainda aos representantes patronais que o processo de criação de uma nova vara trabalhista em Lages é praticamente irreversível. “Esse trâmite é muito demorado. E a criação de novas varas depende do número de ações que tramitam em cada vara. Já superamos esse limite para cada vara faz um bom tempo. Temos inclusive o apoio da OAB local e de várias outras entidades e organizações da cidade”, complementou. Ela recomendou aos empresários que muitas demandas trabalhistas acabam acontecendo por descuido, desleixo ou mesmo falta de conhecimento e atenção dos empresários. “70% das demandas acontecem por falta de documentação dos empresários nas questões legais. E o restante deve-se à ação dos advogados, que em Lages são muito bem preparados na questão trabalhista. Agir preventivamente, tratando bem os colaboradores na hora da demissão e durante a sua estada enquanto colaboradores nas empresas é a melhor maneira de evitar as ações”, explicou.
Assessoria de Imprensa da ACIL

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