Por muito tempo, as rádios Clube e Princesa foram as grandes rivais na briga pela audiência dos torcedores colorados. Nos anos 60, quando Lages tinha o clássico Gua-Nal, entre Inter e o extinto Guarani, a Princesa montava uma jornada esportiva que, nos dias de clássico, ia das oito da manhã à meia-noite, como lembra "Aquelas Camisas Vermelhas", livro de Mauricio Neves de Jesus sobre a história do clube.
Depois, na década de 70, a “Equipe 1030 de Esportes” era formada pelo narrador Sandro Santos, o “homem da moça branca”, o “comentarista realmente técnico”, Quirino Ribeiro, e os repórteres Rogério Ramos (o “repórter objetivo”) e Mário Motta, o“repórter descontraído”. Motta, recém-chegado a Lages depois de sair de Tupã (SP), viria a se tornar o rosto mais conhecido da televisão em Santa Catarina. Hoje ele é um confesso torcedor do Inter de Lages.
O retorno da Princesa às transmissões dos jogos do Internacional é mais uma prova do potencial que o clube tem de trazer coisas positivas para a cidade.
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