“A Secretaria da Agricultura está fazendo o constante mapeamento das áreas que os alevinos estão sendo soltos para termos o controle do desenvolvimento das espécies”. - João Pereira
A Secretaria da Agricultura está trabalhando na repovoação dos rios. Para isso, 60 mil alevinos de jundiá foram distribuídos na tarde desta terça-feira (29) nos rios Pelotinhas, Bandeira e Beatriz, das localidades do Cajuru e Morrinhos, na Coxilha Rica. O secretário João Pereira acompanhou o processo de soltura dos alevinos na natureza. “Esta ação contribui para o trabalho de fomento da pesca em Lages e o repovoamento dos rios garante a sobrevivência das espécies”, explica.
Os peixes foram soltos nas cabeceiras dos rios, onde a temperatura média das águas é de 16ºC. Para a sobrevivência dos exemplares na natureza, o programa garante uma sobrevida de 50%, nas bases de reprodução e repovoamento. “A Secretaria da Agricultura está fazendo o constante mapeamento das áreas que os alevinos estão sendo soltos para termos o controle do desenvolvimento das espécies”, afirma João Pereira.
E o secretário alerta sobre a pesca consciente. “Além do repovoamento é necessário que haja a conscientização dos pescadores sobre a necessidade de preservação dos recursos pesqueiros, através de uma pesca sustentável, limitando as quantidades coletadas ao consumo familiar”, orienta.
Repovoamento abrange espécies mais capturadas
A ação faz parte do Programa de Repovoamento da Bacia do rio Uruguai, em Santa Catarina, desenvolvido pelo convênio firmado entre o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), através de suas bases avançadas de pesquisa, nos municípios de Chapecó e Painel, com as usinas hidrelétricas do consórcio Itá e Foz do Chapecó Energia S/A e as Secretarias da Agricultura (e Pesca, onde estão implantadas).
O programa existe desde 2002 e mais de três milhões de alevinos, das mais variadas espécies, foram soltos nos rios da região serrana e oeste catarinense desde então. “O objetivo é a recomposição dos estoques de peixes da Bacia do Alto Uruguai, utilizando as espécies nativas mais capturadas pelos pescadores profissionais e amadores”, explica o gerente da base de pesquisa do Ibama de Painel, João Luis Bueno.
Foto: Toninho Vieira
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