A data do encontro foi
definida na tarde de hoje, em reunião entre o procurador,
representantes da concessionária, da Agência Nacional de Transportes Terrestres
e lideranças dos quatro municípios
O procurador-geral da
República, Nazareno Jorgealém Wolff, agendou para o dia 1º de julho a entrega
do pré-projeto de viabilidade das alterações no traçado da BR-116, pela
concessionária da rodovia, Autopista Planalto Sul, nos trechos que cortam
Lages, Capão Alto, Correia Pinto e Ponte Alta. A concessionária deverá apontar
uma projeção de custos das alterações, argumentos sobre a impactação de obras,
por exemplo.
A data do encontro foi
definida na tarde desta segunda-feira (13), em reunião entre o procurador,
representantes da concessionária, da Agência Nacional de Transportes Terrestres
(ANTT) e lideranças dos quatro municípios. Eles discutiram alternativas para a
melhoria da acessibilidade às vias federais e urbanas, e da segurança na
estrada. A ideia é que a Autopista se responsabilize pelo projeto e execução
das obras, e seja ressarcida pelos usuários da via, mediante reajuste da tarifa
do pedágio. Mas essa não foi a decisão final. Os municípios, com exceção de
Capão Alto, que irá providenciar suas sugestões, já encaminharam seus pedidos.
O secretário do Planejamento
de Lages, Jorge Raineski, e o arquiteto da pasta, Gastão Péricles Lopes
Carsten, apresentaram a inclusão de propostas ao documento entregue
anteriormente, no dia 25 de abril. Segundo Raineski, foi incorporado um pedido
de rótula próxima à empresa Seara, no Acesso Sul, que fica ao lado da ponte do
rio Caveiras e ao Iate Clube. “Algumas alterações foram solicitadas pelo
próprio procurador”, disse.
Gastão detalha que foram
solicitadas marginais do percurso entre o Parque Ecológico João José Theodoro
da Costa Neto, e até 100 metros antes (sentido Correia Pinto) da entrada da
avenida João Pedro Arruda. Todo trecho compreende cerca de 2,2 quilômetros. “Do
Parque até a rótula de acesso à chácara da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL)
estamos pedindo algumas marginais, mas não em todos os trechos, apenas onde
abrangem-se três loteamentos (chácaras) próximos à via”, explica Gastão.
Da empresa Cooperio até a
ponte do rio Caveiras, a secretaria sugeriu a implementação de uma rótula
próxima ao comércio de pedras Britaplan (perto do trevo de acesso a Lages),
outra perto da Seara e uma no acesso à avenida João Pedro Arruda (lateral da
empresa Rodomesl). Além disso, propõe a adequação de acessos em frente à
Cooperio, das rótulas de acesso à avenida Papa João XXIII e de entroncamento
com a BR-282 (acesso a São José do Cerrito). “Todas as rótulas da Área
Industrial precisarão de adequação para atender às necessidades dos usuários da
116 e dos lageanos que entram ou saem do perímetro urbano”, reforça Gastão. O
percurso total, do Parque à ponte, é de cinco quilômetros. Foi contemplado, no
projeto das alterações, o acesso à Coxilha Rica.
Foto: Daniele Mendes de Melo
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