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segunda-feira, 13 de maio de 2013

Autopista apresentará pré-projeto de alterações da BR-116 no dia 1º de julho


A data do encontro foi definida na tarde de hoje, em reunião entre o procurador, representantes da concessionária, da Agência Nacional de Transportes Terrestres e lideranças dos quatro municípios

   O procurador-geral da República, Nazareno Jorgealém Wolff, agendou para o dia 1º de julho a entrega do pré-projeto de viabilidade das alterações no traçado da BR-116, pela concessionária da rodovia, Autopista Planalto Sul, nos trechos que cortam Lages, Capão Alto, Correia Pinto e Ponte Alta. A concessionária deverá apontar uma projeção de custos das alterações, argumentos sobre a impactação de obras, por exemplo.
   A data do encontro foi definida na tarde desta segunda-feira (13), em reunião entre o procurador, representantes da concessionária, da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e lideranças dos quatro municípios. Eles discutiram alternativas para a melhoria da acessibilidade às vias federais e urbanas, e da segurança na estrada. A ideia é que a Autopista se responsabilize pelo projeto e execução das obras, e seja ressarcida pelos usuários da via, mediante reajuste da tarifa do pedágio. Mas essa não foi a decisão final. Os municípios, com exceção de Capão Alto, que irá providenciar suas sugestões, já encaminharam seus pedidos.
   O secretário do Planejamento de Lages, Jorge Raineski, e o arquiteto da pasta, Gastão Péricles Lopes Carsten, apresentaram a inclusão de propostas ao documento entregue anteriormente, no dia 25 de abril. Segundo Raineski, foi incorporado um pedido de rótula próxima à empresa Seara, no Acesso Sul, que fica ao lado da ponte do rio Caveiras e ao Iate Clube. “Algumas alterações foram solicitadas pelo próprio procurador”, disse.
   Gastão detalha que foram solicitadas marginais do percurso entre o Parque Ecológico João José Theodoro da Costa Neto, e até 100 metros antes (sentido Correia Pinto) da entrada da avenida João Pedro Arruda. Todo trecho compreende cerca de 2,2 quilômetros. “Do Parque até a rótula de acesso à chácara da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) estamos pedindo algumas marginais, mas não em todos os trechos, apenas onde abrangem-se três loteamentos (chácaras) próximos à via”, explica Gastão.
   Da empresa Cooperio até a ponte do rio Caveiras, a secretaria sugeriu a implementação de uma rótula próxima ao comércio de pedras Britaplan (perto do trevo de acesso a Lages), outra perto da Seara e uma no acesso à avenida João Pedro Arruda (lateral da empresa Rodomesl). Além disso, propõe a adequação de acessos em frente à Cooperio, das rótulas de acesso à avenida Papa João XXIII e de entroncamento com a BR-282 (acesso a São José do Cerrito). “Todas as rótulas da Área Industrial precisarão de adequação para atender às necessidades dos usuários da 116 e dos lageanos que entram ou saem do perímetro urbano”, reforça Gastão. O percurso total, do Parque à ponte, é de cinco quilômetros. Foi contemplado, no projeto das alterações, o acesso à Coxilha Rica.

Foto: Daniele Mendes de Melo

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