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terça-feira, 19 de novembro de 2013

Famílias realocadas ganham casas

“Agora minha vida irá mudar. Eu já sofri com três enchentes. Eu estou no céu agora.” Zuleima da Cruz Fontana
 
O secretário de Habitação, Ivan Magaldi Júnior, reservou espaço na sua agenda na manhã desta terça-feira (19) para vistoriar o andamento das obras referentes às casas de madeira edificadas à margem da rua Cirilo Vieira Ramos, em frente ao portão do Clube Caça e Tiro 1º de Julho, onde acontece a reconstrução do trajeto da via – posteamento, pavimentação asfáltica, fornecimento de água e saneamento básico.
As quatro residências de madeira, com tamanho total de 30 metros quadrados, compostas ainda por módulos sanitários (banheiros) em alvenaria, estão sendo doadas às famílias cujas saídas se mostrou inevitável devido à interferência à faixa de execução das obras. Das quatro casas (todas edificadas a poucos metros atrás das anteriores), três já estão praticamente concluídas, restando somente detalhes. Todas serão erguidas a aproximadamente 1,5 metro em relação ao solo, com aterro, para que não sejam atingidas novamente por inundações.
Em uma delas, o banheiro ficou pronto nesta terça mesmo. “E até esta quarta-feira deverá ficar tudo pronto na moradia da dona Ana Marilza – ligações de fornecimento de água potável, esgotamento sanitário e energia elétrica”, adianta o secretário, ao acrescentar que as residências antigas serão demolidas, liberando espaço para as frentes de trabalho. “Além das remoções, serão realizados seis recuos de muros e grades em trechos mais à frente. Dois já foram feitos”, anuncia. A dona de casa Ana Marilza Anhaia, 48 anos, é uma das contempladas e dividirá o imóvel com dois filhos, de 17 e 18 anos. “A casa atende minhas necessidades. Quem é que não quer uma casa novinha assim, de presente”, indaga.
Zuleima da Cruz Fontana, 49 anos, também dona de casa, já está morando na sua residência nova há cerca de três meses. “Agora minha vida irá mudar. Eu já sofri com três enchentes dentro de casa, duas em agosto do ano retrasado e uma em setembro, na mesma época. Na segunda cheia, a água subiu 1,40 metro. Molhou os móveis, estragou nossas coisas. Eu estou no céu agora. Antes de os operários mexerem, os resíduos do esgoto vinham e voltavam dentro do banheiro, mas desta vez eu terei um serviço de qualidade e bem feito”, declara.

Removidas de trechos do Ponte Grande

Segundo o secretário de Habitação, Ivan Magaldi Júnior, 23 famílias já foram deslocadas para aluguel social após retiradas de áreas que margeiam o rio Ponte Grande, em relação às obras de saneamento básico e viária do Complexo Ponte Grande. “Esse montante foi realocado nos trechos 3 e 4. Até o fim do ano, de acordo com a meta, devem ser liberadas mais 40 realocações nesses dois trajetos. No total, cerca de 150 devem ser providenciadas - do trecho 1 ao 4, liberando, aos poucos, o espaço para os trabalhadores e máquinas poderem cumprir o cronograma de obras”, declara.

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