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terça-feira, 19 de novembro de 2013

Projeto Ciranda: Samt ouve comunidade e leva cursos aos bairros

“Há muitos anos as mulheres estavam esperando o curso de pintura em tecido e não eram ouvidas. Agora suas reivindicações estão sendo acatadas; acontecem somente depois que elas apontam suas preferências.” Marli Dexcheimer 
Até a última semana de novembro segue o período de duração das aulas do curso de artesanato do projeto Ciranda, oferecido pela Associação de Assistência Social, Trabalho e Cidadania (Samt) para mulheres moradoras do Ferrovia e adjacências. “No Ferrovia as aulas começaram em abril, às quintas-feiras; às segundas, no Santa Maria; no São Cristóvão às quartas e às sextas, no Cristal. No Ferrovia participam das aulas de pintura em tecido 25 alunas, entre 25 e 81 anos”, conta a monitora Marli Borges Dexcheimer, que reside no Habitação.
Ela já desempenhou ensinamentos de artesanato em papel vegetal, biscuit, patchwork, bordado, crochê e tricô. “Há muitos anos as mulheres estavam esperando o curso de pintura em tecido e não eram ouvidas. Agora suas reivindicações estão sendo acatadas, pois os cursos do Ciranda acontecem somente depois que elas apontam suas preferências. Está 100%. Até o tratamento em relação às funcionárias mudou. O fornecimento de matéria-prima acontece direto, com maior frequência e sem falhas”, define.
Toalhas de louça, de banho, rosto e mãos, cortinas e jogos de cozinha ganham vivacidade depois de pintados os desenhos, motivados nesta época do ano pelas festividades natalinas. Papais Noéis, velas e guirlandas ganham formas aos poucos, dando as boas-vindas à data mais esperada do ano. “Os produtos mais bem elaborados estão sendo levados para compor a Feira Artesanal durante o Natal Felicidade (de 30 de novembro a 23 de dezembro), no Centro da cidade. O que elas estão produzindo além do curso, como chinelos decorados com miçangas, também será aproveitado na feira”, relata.
Selanira Ribeiro da Silva, 81 anos, tem precisão ao apanhar o pincel e garante que tem muito a aprender. “Eu gosto de vir para cá. As meninas são ‘faceiras’ e isso me contagia. Tenho muito pano de prato para pintar”, descreve a pensionista moradora do Ferrovia. Os mesmos planos faz a dona de casa Elisa Figueiredo, 56 anos. “O grupo se engaja, se desafia e no fim todo mundo se entende”, finaliza.

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