A intenção é que as artesãs tenham conhecimento melhor em relação aos custos que elas têm ao produzir suas peças, despesas gerais e também buscarem a formalização de seu negócio através do programa Micro Empreendedor Individual
Uma parceria entre a Associação de Assistência Social, Trabalho e Cidadania (Samt) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) resultou nos trabalhos de consultoria financeira às artesãs lageanas que participam do projeto Ciranda, conforme a presidente Rosa Abou Hatem. O encontro aconteceu na sexta-feira (8) na Casa do Artesão. O trabalho é fruto do convênio de R$ 163 mil que a Samt recebeu da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) em 2014 para investir em equipamentos para os cursos que oferece pelo Ciranda.
A maioria das artesãs que esteve na consultoria faz parte do projeto Ciranda e participam de vários eventos para comercializar seus produtos como a Feira de Artesanato do Natal Felicidade, Salão do Livro da Serra Catarinense e o Fashion Hair. “Essa é uma das últimas etapas do trabalho e a consultoria do Sebrae estava prevista no convênio”, explica a coordenadora de projetos da Samt, Luciana Lima. “O projeto trabalha dentro do eixo de incremento de renda através do artesanato e o Sebrae nos oferece um suporte que complementa o trabalho desenvolvido. Com essa consultoria as artesãs têm melhor entendimento em relação aos preços e marcas do produto”, afirma.
O interesse das artesãs, segundo Luciana, foi bastante expressivo. “Percebemos que elas querem formalizar seu negócio e tivemos boa adesão. Durante a consultoria puderam esclarecer dúvidas. Com a parceria do Sebrae e a proposta dos cursos da Samt, fortalecemos nosso intuito de transformar essas mulheres em empreendedoras através do artesanato”, entende. Os cursos oferecidos pela Samt são gratuitos, bem como todas as ações desempenhadas em torno dessa didática.
De acordo com o consultor administrativo do Sebrae, Luciano Schweitzer, a intenção é que as artesãs tenham conhecimento melhor em relação aos custos que elas têm ao produzir suas peças, despesas gerais e também buscarem a formalização de seu negócio através do programa Micro Empreendedor Individual (MEI). “Trabalhamos de maneira simples e explicativa. As artesãs poderão entender melhor sobre o planejamento e organização de suas finanças para que não tenham prejuízos na comercialização, vendam os produtos com um preço justo e competitivo, para que obtenham lucros e possam continuar investindo”, destaca.
(Foto: Marcio Avila)
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