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sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Coruja diz que é preciso ir além do otimismo

A boa recepção que a proposta de alteração do Pacto Federativo vem recebendo em diversos Parlamentos estaduais foi um dos destaques da sessão plenária da manhã desta quinta-feira na Assembleia estadual. Os deputados Fernando Coruja (PMDB) e Kennedy Nunes (PSD), que percorrem os estados levando a proposta aprovada em Santa Catarina, destacaram que na última terça-feira foi sinalizado o apoio do Legislativo gaúcho. O encaminhamento segue o exemplo de outros legislativos estaduais e, além de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, já foi sinalizado o apoio do Amazonas, Rondônia, Roraima e do Paraná. "Falta somente a adesão de oito assembleias para que possamos dar entrada com essas propostas no Congresso Nacional", informou o deputado Coruja.
As iniciativas, do Fórum Parlamentar Catarinense do Pacto Federativo, baseiam-se no artigo 60 da Constituição Federal, que permite às assembleias legislativas elaborarem alterações na Carta Magna, desde que haja a adesão de, ao menos, 14 parlamentos estaduais. No final de junho, foram aprovadas pela Alesc quatro matérias que visam alterações na legislação federal nas áreas da saúde, redistribuição de recursos públicos, competência legislativa das assembleias e participação popular.
Falando do apoio dos parlamentares gaúchos, Coruja lembrou que o Rio Grande do Sul, estado que enfrenta uma séria crise financeira, seria um dos mais beneficiados por uma mudança na divisão dos recursos públicos, tendo em vista as dificuldades que apresenta até mesmo em custear o seu funcionalismo.
Coruja Coruja disse que, apesar de apresentar maior equilíbrio que o Estado do Rio Grande do Sul, Santa Catarina também necessita de ajustes na máquina pública. A folha salarial do Estado já compromete 48,96% da receita corrente líquida - o limite é 49%. "É evidente que são necessárias mudanças, que devem ser executadas com racionalidade. É claro que não me refiro a ações como essa que está sendo proposta para o SAMU, onde a economia compromete a eficiência e a eficácia do serviço prestado. É imprescindível que o governo apresente projetos capazes de modificar o futuro do nosso Estado. Nenhum problema pode ser tabu, tudo deve ser enfrentado"
Para o deputado, diante da situação do país "só o otimismo não basta, não dá prá viver pensando que no futuro tudo vai dar certo, precisamos de ação concreta para que isso ocorra". Lembrando a frase pronunciada pelo secretário da Fazenda do Estado, Antonio Gavazzoni, que em reunião na Acij (28.04.15) demonstrou sua preocupação com o futuro da economia de Santa Catarina dizendo que "no futuro todos os Estados vão quebrar. Santa Catarina também. Mas será o último", Coruja terminou seu pronunciamento dizendo que "quando fui vereador, um colega lageano, o Zé Luiz, sempre nos saudava dizendo: Tô pessimista, acho que tudo vai dar certo. Eu digo que estou otimista, acho que vai dar tudo errado".

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