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terça-feira, 4 de agosto de 2009

COLOMBO CONFESSA SEU DESENCANTO COM O SENADO


Dentro de sua filosofia de estreitar cada vez mais os laços e a sintonia com a classe política local e regional, a ACIL recebeu na noite da última segunda-feira (03/08) o Senador Raimundo Colombo. Por cerca de duas horas, ele falou com diretores da entidade e com empresários acerca de uma série de assuntos, como: política nacional e estadual, estagnação econômica e falta de perspectivas para o desenvolvimento econômico e regional, crise política que afeta as instituições e falta de credibilidade da população na classe política, falta de planejamento e estratégias regionais para fazer frente ao atual momento econômico e político do país, etc.

INSTITUIÇÕES PRECISAM "SER REPENSADAS"

Em suas colocações, Colombo confessou seu desconforto com o Senado Federal e seu imobilismo. “O Senado não é muito diferente da Câmara dos Deputados e da maioria das instituições de nível federal, incluindo o Judiciário. São instituições cada vez mais majestosas por fora, que trabalham com grandes somas de dinheiro público, morosas para promover as mudanças tão urgentes e necessárias à vida da população, viciadas e fisiológicas, que precisam urgentemente ser repensadas”, comentou. “Eu fico profundamente constrangido com esse imobilismo. Penso que não se pode pensar em mudanças de periferia, em fazer uma meia sola. O que se precisa é de uma mudança de verdade no modelo que se quer e se busca para o país”, sentenciou.

REGIÃO PRECISA DEFINIR PRIORIDADES

Com relação à região e à cidade, Colombo confessou que falta clareza no que se pode e o que se deve buscar neste momento como alternativas. “Se eu fosse eleito governador e no dia seguinte me perguntassem o que devo fazer por Lages, confesso que eu mesmo não teria clareza neste momento”, disse. “Por isso, defendo que as lideranças da região, incluindo sua classe política e dirigente, devem fazer um grande esforço para pensar em algumas estratégias e prioridades urgentes. E não adianta pensar e planejar fazer 50 ações, que é muita coisa. Precisamos definir um número pequeno mas efetivamente prioritário, ir em busca e fazer acontecer”, declarou.

Assessoria de Imprensa da ACIL
04-08-2009

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