terça-feira, 22 de maio de 2012

Comissão vai acompanhar os trabalhos para implantaçã​o do serviço de cardiologi​a

A sessão especial que ocorreu naCâmara de Vereadores de Lages nesta segunda-feira (21) resultou em um grandeavanço em se tratando da possibilidade de implantação dos serviços de cardiologiaem alta complexidade. De acordo com os proponentes da reunião, vereadores ToniDuarte (PPS) e Adilson Appolinário (PSD), uma comissão deve acompanhar ostrabalhos para que efetivamente Lages se torne referência nesse tipo deatendimento.
“Este é um assunto bastantediscutido aqui na Câmara, agora que sabemos a situação de cada um dosenvolvidos no processo vamos correr atrás para que isso se torne realidade”,diz o vereador Toni. Adilson destaca que a comissão deve ser formada poraqueles que estão relacionados diretamente ao assunto, que são: os governos estaduale municipal, através das secretarias de Saúde, a Amures, o Legislativo lageanoe os profissionais da área de cardiologia.

HNSP não tem interesse

A gerente regional de Saúde,Beatriz Montemezzo, disse, em nome do secretário Dalmo de Oliveira, que oEstado já sinalizou que Lages pode ser mais um centro de referencia, a exemplode Rio do Sul, que hoje atende uma população de cerca de 800 mil pessoas. “O HospitalNossa Senhora dos Prazeres pode ser o local para oferecer os serviços, mas a direçãodisse que não tem interesse”, destaca.
A Casa recebeu um oficio datadode 20 de fevereiro de 2012, em que o diretor administrativo, Canísio IsidoroWinkelmann, informa a impossibilidade de credenciamento em cardiologia de altacomplexidade em função de toda a estrutura já estar comprometida com outrosserviços. Ele diz ainda que seria necessária uma UTI cardiológica, além deajustes internos de leitos para internação, adequação do centro cirúrgico emaior estrutura de equipamento e pessoal.
Quem se manifestou em relação aolocal para receber os pacientes foi o presidente da Amures, prefeito AmarildoGaio. Ele diz que se a direção do Nossa Senhora dos Prazeres realmente não teminteresse, a melhor maneira é buscar outra instituição que possa oferecer oatendimento. “Recurso tem, agora precisamos fazer a tarefa de casa”, diz. Elelembra que os municípios da região já fazem o repasse de recursos na programaçãopactuada integrada, ou seja, os recursos vêm para a região para o atendimentode média e alta complexidade.    

Lages tem condições de oferecer os serviços

A respeito de algumas exigências parao credenciamento, o diretor clínico da Cardiolages, Eriton de Abreu, diz que houvealgumas alterações, o que possibilita a implantação dos serviços.  “O Ministério da Saúde exigia que a população atendidafosse de 500 mil pessoas, agora esse número baixou para 300 mil”, exemplifica.O médico afirma que não existe dificuldade operacional para começar ostrabalhos. “Se fosse para iniciar amanhã, teríamos todas as condições deatender”, diz. Ele coloca a Cardiolages como parceira. “De nossa parte háinteresse de oferecer os serviços, seja no HNSP ou em qualquer outro lugar”,afirma.
Sobre a união dos esforços para oalcance do objetivo, o secretário da Saúde de Lages, Paulo Duarte, diz que esseé o momento, já que o Governador é lageano e quer que isso realmente aconteça. “Existesolução para essa reivindicação da comunidade, mas precisamos equacionar pequenascoisas. Vejo com boa perspectiva”. Ele diz que Hospital Tereza Ramos tem todasas condições de prestar os serviços. 

Taina Borges - Comunicação - Câmara de Vereadores de Lages

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