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sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Estudo diz que câncer é a maior causa de morte de mulheres em Lages

 A mulher no período reprodutivo tem despertado interesse crescente na área da saúde pública, tendo em vista os Programas de Saúde da Mulher, da Secretaria da Saúde de Lages que pretendem abranger não só a questão da reprodução, como também aquelas relacionadas às suas condições específicas de trabalho e de vida. Desta forma, quando algo interrompe o processo natural de vida da mulher, é preocupante, tendo em vista toda a dimensão que envolve a mulher na vida pessoal, profissional e social. De acordo com os indicadores de mortalidade levantados na SMS por um estudo realizado pela acadêmica de Enfermagem Claudia Matos orientado pelas enfermeiras Ligiani Zilio Borges e Andréia Valéria de Souza de Miranda, os dados representam importantes subsídios para a implementação e o monitoramento de políticas públicas de saúde e revelam a necessidade de analisar as informações sobre causas de mortalidade nas mulheres.
Segundo Ligiani Zílio Borges, orientadora do estudo diz que o objetivo deste levantamento foi elencar as causas da mortalidade feminina no período fértil, baseando-se para isso nos resultados apresentados nas Declarações de Óbitos (D.O) do banco de dados do Programa Saúde da Mulher, da Secretaria da Saúde. “Temos dificuldades em se analisar dados de mortalidade a partir do atestado de óbito porque existem falhas nos registros, como a imprecisão no diagnóstico, o mau preenchimento do campo do atestado de óbito referente à existência ou não de assistência médica por ocasião do óbito, dificultando assim o diagnóstico real da situação”, destaca Ligiani.
Foram estudadas as informações contidas nas Declarações de Óbitos (DO), perfazendo um total de 55 óbitos, ocorridos em 2011, de mulheres com idade entre 10 e 49 anos, residentes em Lages. Os dados revelaram que o maior número de óbitos foi ocasionado por câncer de colo de útero, representado por 12,7% dos casos. Nota-se um aumento considerável nas neoplasias em relação às outras doenças apresentadas, sendo que 41,76% do total de óbitos foram ocasionadas por neoplasias, 12,92% foram relacionadas ao sistema imunológico, causas externas representaram 12,61%, sistema endócrino equivaleu a 9,12%, sistema nervoso totalizou 9,05%, óbitos não diagnosticados contabilizaram 5,5%, sistema cardíaco perfez 3,6% e, por fim, nos casos de sistema circulatório, sistema respiratório e sistema sanguíneo o total foi de 1,81% de cada um. “Os dados de óbitos são utilizados para conhecer a situação de saúde da população e gerar ações visando melhorias na saúde para população feminina, por isto a Secretaria Municipal de Saúde de Lages, tem intensificado as ações com enfoque na prevenção e promoção sobre as doenças e suas consequências na população para que tenham a conscientização e participem das ações realizadas como: as Campanhas de Preventivo nos sábados para que a prevenção dê-se com eficácia em suas vidas, fazendo com que estas mulheres adotem o exame Papanicolau em uma unidade básica de saúde como rotina anual. O Outubro Rosa o qual alerta para câncer de mama e as ações pontuais nas Unidades Básicas de Saúde como o pré-natal, pois realizando-o corretamente evitamos a mortalidade materna e consequentemente a infantil”, enfatiza.

Dados do Gráfico:

Câncer de Colo de Útero - 12,7%
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - 9,3%
Câncer de Mama - 7,3%
Câncer de Pulmão - 7,3%
Cirrose Hepática - 5,5%

Secretaria da Saúde de Lages - Assessoria de Comunicação

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