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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Alimentação escolar: Qualidade e diversidade é prioridade no cardápio

Garantir a qualidade e diversidade da alimentação escolar é uma das preocupações do Sistema Municipal da Educação de Lages. Para isso, a Secretaria da Educação dispõe de um setor com profissionais qualificados. Desde a seleção do cardápio, realizado por nutricionistas, até a fiscalização da higiene e armazenagem adequada, tudo é inspecionado rigorosamente.
O município conta com um armazém destinado exclusivamente para o recebimento, estocagem e distribuição de alimentos secos e perecíveis. Os alimentos perecíveis são distribuídos semanalmente, sendo recebidos dos agricultores e fornecedores nas segundas-feiras, selecionados e embalados para serem entregues em cada unidade escolar a partir de toda terça-feira. Os alimentos secos são distribuídos mensalmente.
O armazém coordena a entrega de hortifrutigranjeiros, leite e carne, de forma a privilegiar o programa Agricultura Familiar, respeitando a sazonalidade. As frutas são entregues conforme a safra. Os itens que a Agricultura Familiar não supre em sua totalidade são adquiridos através de licitação.

Prevenção contra a obesidade infantil

Atualmente não há um programa específico contra a obesidade, porém, são realizados encontros com as cozinheiras em que o tema “Alimentação saudável, educação nutricional e os quatro princípios da alimentação: quantidade, qualidade, variedade e harmonia” são enfatizados, de acordo com a coordenadora do setor, Maria Alice Souza Carneiro Lima.
O armazém conta com duas nutricionistas que elaboram o cardápio levando em consideração a faixa etária, sazonalidade dos alimentos, hábitos regionais, como o consumo de pinhão e moranga cabotiá. As nutricionistas visitam ainda as unidades escolares e promovem cursos de capacitação.
A professora Danielle Cristianne Córdova, do Centro de Educação Infantil Municipal (Ceim) dos Filhos dos Funcionários, diz que a introdução de frutas e verduras na alimentação das crianças nem sempre é fácil, e sim um desafio para as profissionais. “Aos poucos vamos introduzindo as frutas nas brincadeiras e histórias; desta forma criativa, fica mais prazeroso para elas. A partir dos 2 anos de idade já começamos a oferecer esses alimentos”, revela.
A diretora Rosemeri Poroski Borges conta que a alimentação saudável faz parte de um projeto de interação entre as crianças, com a aprovação dos pais. “Os resultados são em longo prazo, mas precisamos da colaboração da família, pois muitos hábitos se adquirem em casa”, enfatiza.
Foto: Toninho Vieira

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