Deixar o palco com um toque de personalidade de cada artista não é tarefa fácil. A rotina inicia logo quando o caminhão do famoso chega ao parque de exposições, geralmente por volta das 13h. Para o descarregamento dos equipamentos foi escalada uma equipe de 25 funcionários da prefeitura. O palco é montado pela própria produção do artista, que adéqua tudo de acordo com a projeção do show.
Outra parte que exige muita responsabilidade é a coordenação de palco, que engloba a montagem dos camarins, auxílio na produção artística e atendimento à imprensa. Uma das integrantes dessa equipe, que envolve cerca de dez pessoas, Cristiane Aguiar, diz que o trabalho é intenso, mas muito gratificante. Tudo tem que passar pelos olhos criteriosos dos produtores.
Os camarins precisam atender às exigências de cada artista. Cristiane conta que dos famosos que já se apresentaram nesta edição da festa, de 24 de maio a 2 de junho, o mais inusitado foi Naldo. “Ele fez uma série de pedidos, principalmente na alimentação, que foi supersofisticada, com comida japonesa e pratos à base de frango”, diz. Já o camarim mais simples foi o da dupla Zezé Di Camargo e Luciano.
Fãs tentam de tudo para se aproximar dos ídolos
Nos bastidores é que acontece o maior assédio das fãs e garantir a segurança dos famosos é trabalho para uma equipe de vigilantes, que ficam de plantão todo o tempo. Próximo ao camarim, uma turma de 25 profissionais contratados pela prefeitura, além dos seguranças próprios de cada artista, se espalham em pontos estratégicos. “Eles (fãs) tentam de tudo para se aproximar dos seus ídolos, até mesmo passar pela porta de trás do camarim. Tem que ficar de olho”, conta a vigilante Lucélia Fernandes.
O apresentador oficial do Palco Nacional, Arnaldo Sousa, é testemunha de tudo que se passa atrás das cortinas. “Todo trabalho é feito no escuro, então é preciso muita sincronia das equipes que fazem a montagem e desmontagem do palco, principalmente quando há mais de um show no mesmo palco. É uma transição rápida, que dura em média 10 a 15 minutos”, conta.
Quanto à apresentação, Arnaldo afirma que não confia no improviso e prefere pesquisar todo o histórico do evento antes de se manifestar para um público tão expressivo, como o da Festa do Pinhão. “Normalmente faço apenas uma introdução, porque as pessoas querem mesmo é ver o show. Procuro fazer o tradicional suspense e levantar o público, para que seja uma entrada triunfal”, comenta. Quanto ao frio na barriga, ele confessa que ainda sente, apesar da larga experiência. “Acho que isso ajuda para entrar no clima”, finaliza.
excelente post !
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