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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

"A Saúde não é prioridade ", lamenta Coruja

O deputado Fernando Coruja demonstrou mais uma vez sua preocupação com a Saúde em Santa Catarina e referindo-se à matéria veiculada sobre o assunto hoje (24.02), na coluna do jornalista Moacir Pereira, citou o pensador francês Jean Baudrillard, que em sua tese sobre Simulacros e Simulações diz que as coisas só se tornam reais aos olhos do mundo quando a imprensa as divulga.
A matéria destaca que "a crise econômica que se espalha pelo Brasil e o congelamento das tabelas do Sistema Único de Saúde estão levando os hospitais comunitários e filantrópicos à falência em Santa Catarina. Crescem as dívidas, cai o nível de atendimento e nenhum diretor consegue ver uma solução em horizonte próximo. Nos últimos meses o cenário só se agravou".
Lembrando que é preciso refletir sobre o assunto, mesmo que o governo diga que está tudo bem e tudo sob controle, Coruja ressaltou que o otimismo é necessário "mas o otimismo descolado da realidade é o caminho mais curto para o precipício".
Dizendo que faltam medicamentos, falta acesso e que os programas começam a capengar, Coruja atribui a situação à falta de financiamento. "Lentamente a saúde está deixando de receber os recursos que deveria receber e neste cenário de crise, é importante discutir essa questão, priorizar o que é mais importante para a população". Coruja lembrou a PEC encaminhada à Assembleia pelas Câmaras de Vereadores do Estado, propondo o aumento do percentual investido na Saúde e também criticou a política discriminatória praticada no repasse de verbas, privilegiando determinados hospitais e UPAs, em detrimento de outros e disse que "esse tratamento diferenciado agrava ainda mais o problema".
Na manhã de hoje, uma equipe da Secretaria de Estado da Saúde (SES), liderada pelo secretário-adjunto, Murillo Ronald Capella, compareceu à audiência pública promovida pela Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, para apresentar a prestação de contas da secretaria no segundo quadrimestre de 2015. As audiências de prestação de contas da gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) são obrigatórias, conforme o Decreto Federal 1.651/1995, a Lei Complementar 141/2012 e a Resolução Conass 459.
Coruja opinou que é preciso encontrar uma fórmula mais adequada para a prestação de contas da secretaria. “Esse modelo não tem sido produtivo, é uma coisa meramente formal, estamos nos repetindo.” Coruja explicou que as perguntas muitas vezes não podem ser respondidas pelos técnicos. “A saúde não é prioridade para o governo atual, por isso faltam recursos.”
Coruja pediu que a secretaria destaque, nas próximas prestações de contas, quais têm sido os investimentos e ações de combate à dengue, chikungunya e zika vírus e questionou se o Estado pretende ter uma atuação mais firme na prevenção dessas doenças.

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