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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Caça e armadilhas deram resultados no controle de javalis na fazenda Guarda-Mor

O advogado e empresário rural Geraldo Vieira conduziu na manhã desta quarta-feira (24), reunião na Associação Rural de Lages sobre manejo e controle da população de javalis com eficiência. A boa notícia foi que se conseguiu estabelecer um controle efetivo das invasões na fazenda Guarda-Mor, na Coxilha Rica, de propriedade dele. Isso só foi possível graças ao emprego de equipes de caçadores profissionais e armadilhas de captura coletiva dos invasores.
A fazenda Guarda-Mor é uma das maiores áreas privadas da Serra Catarinense e opera com atividades como pecuária de seleção e de corte, possui uma grande reserva legal com matas de araucárias e dentre outras lidas, mil hectares exclusivos para agricultura intensiva com produção de milho, soja, feijão, aveia e trigo.
Desde 2009, os ataques de javalis estão ocorrendo nas lavouras e segundo Geraldo Vieira, a produtividade das plantações de milho chegou a cair 25 sacos por hectares por causa das infestações. “Na safra 2010/2011 perdemos 70% de uma área de 220 hectares de lavouras de milho. Foi nesse momento que decidimos adotar providências para reverter a situação”, revelou Geraldo Vieira.
Participaram da reunião os prefeitos de Campo Belo do Sul Edilson José de Souza, de Capão Alto Luiz Freitas, o comandante da 10ª Região de Polícia Militar coronel Turíbio Skonieczny, o comandante do Batalhão de Polícia Militar Ambiental, tenente-coronel Adilson Schlickmann Sperfeld, o diretor executivo da Regional de Lages, João Alberto Duarte e dentre outras autoridades o deputado estadual Gabriel Ribeiro.
Geraldo Vieira revelou que chegaram a abater até 130 javalis em uma semana com emprego de gaiolas de captura e caçadores profissionais. “Nas lavouras plantadas desse ano, não tivemos um metros sequer de semente de milho comida por javalis”, relatou.
Para o prefeito Edilson de Souza, o controle e manejo das populações de javalis é urgente, porque este ano os produtores já contabilizam prejuízos de pelo menos R$ 800 mil. “O que precisamos é associar medidas fortes como caça legalizada, captura em armadilhas e outros meios mais, quantos forem possíveis”, defendeu o prefeito.
No final da reunião foram apresentados os modelos de gaiolas de captura e os cães que estão sendo usados pelos caçadores. O desafio agora será avançar por outras propriedades com medidas como as adotadas na fazenda Guarda-Mor.

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