Disseminar práticas que contribuam para o sucesso da adoção legal e do apadrinhamento afetivo de crianças e adolescentes que se encontram nas casas de acolhimento em toda Serra Catarinense. É o objetivo de uma capacitação que iniciou esta semana na Amures e reúne ao menos 20 pessoas dos municípios de Lages, Otacílio Costa, São Joaquim, Correia Pinto e Campo Belo do Sul.
O treinamento é voltado especialmente aos profissionais das casas de acolhimento, Conselho Tutelar e instituições com atuação direta na promoção e defesa dos direitos da criança e do adolescente. Coordenadora da capacitação, a psicóloga Loise Siqueira disse que a nova lei de adoção obriga as famílias a fazerem um curso rápido antes da efetiva adoção de crianças e adolescentes.
“A preocupação é que as crianças que estão nas casas de acolhimento com chances remotas de adoção como grupos de irmãos, portadoras de necessidades especiais ou de idade mais avançada0 tenham a oportunidade de crescer no convício de uma família. Este curso é oferecido pela Vara da Infância e da Juventude e trabalha as expectativas que os casais têm da adoção. É apenas três horas de curso divididos em uma hora por dia”, explicou.
A capacitação que está acontecendo no auditório da Amures se desenvolverá em 12 oficinas com 60 horas de duração incluindo 12 horas de supervisão e estudo de caso. Para o assistente social da Amures, Lauro dos Santos, a capacitação vai preparar ainda o corpo técnico das entidades para evitar que as crianças sejam adotadas e devolvidas na casa de acolhimento, como já ocorreram algumas vezes.
“Imagine o trauma de uma criança que já foi rejeitada pela família ser rejeitada pela segunda ou terceira vez. Por isso a importância desta capacitação, porque estamos trabalhando com pessoas e não objetos. Elas precisam de carinho, atenção e respeito acima de tudo”, comentou Lauro dos Santos.
O presidente da Amures, Luiz Paulo Farias, disse que tanto a preparação para adoção quanto o apadrinhamento efetivo são ações indispensáveis para dar um lar às crianças que estão nas casas de acolhimento. E observou que o poder público tem um papel neste processo de socialização e reinserção social.
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