A matéria-prima principal é a cocada, tendo variações de sabores e misturas, com frutas como ameixa, maracujá, figo, a famosa goiabada cascão, doce de leite e chocolate
Uma das características mais marcantes da Festa Nacional do Pinhão, além da cultura tradicionalista bastante valorizada, é a gastronomia típica. Mas engana-se quem pensa que somente os pratos à base de pinhão são o forte do evento. Os doces caíram no gosto dos visitantes, inclusive com quiosques internacionais pelo parque de exposições Conta Dinheiro. Logo na entrada, à direita, um estande gastronômico atrai olhares de quem passa. São os tradicionais doces típicos brasileiros feitos à maneira marroquina.
Estão à exposição tabletes enormes e coloridos, pesando cerca de dez quilos cada e com um sabor inconfundível. Ninguém resiste a dar uma paradinha e experimentar um pouquinho de cada doce, servidos como cortesia pelos anfitriões e depois comercializados a quem se agradar do paladar. E quem prova garante: parece um manjar dos deuses!
A matéria-prima principal é a cocada, tendo variações de sabores e misturas, com frutas como ameixa, maracujá, figo, a famosa goiabada cascão, doce de leite e chocolate. O grande segredo, conforme conta o proprietário Mohamed Moncef Rais, é a eliminação do açúcar, tendo doces com zero por cento de glicose e outros com quantidade reduzida, ficando muito abaixo do nível de açúcar dos doces comuns. “Quando eliminamos o açúcar damos lugar ao sabor, com o verdadeiro gosto da fruta”, explica Mohamed.
Esta é uma iguaria com validade de seis meses, mas não pode ser colocada na geladeira, conforme as orientações dos produtores. O destaque é a goiabada, feita no tacho de cobre e armazenada seis meses na madeira de carvalho para maturação, quando é utilizado menos açúcar.
Os doces são fabricados em Saquarema (RJ) e o processo é idêntico ao dos marroquinos. Os produtores são do Marrocos e apostaram no Brasil para impulsionar o comércio. O proprietário conta que há sete anos participou da Festa do Pinhão e decidiu voltar neste ano devido ao grande sucesso de público e a aceitação dos doces marroquinos. “Queremos divulgar este ‘casamento’ cultural entre Brasil e Marrocos, misturando o doce típico brasileiro feito com o jeito marroquino. Em Santa Catarina tivemos grande aceitação e não podíamos ficar de fora de um evento tão tradicional como a Festa do Pinhão”, garante.
Foto: Marcio Avila)
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