O tema da entrevista que será veiculada na próxima semana foi a Lei (12.955/2014) que dá prioridade para adoção quando a criança ou adolescente for pessoa com deficiência ou portador de doença crônica.
Carmen Zanotto disse que a lei, originária de um projeto da ex-deputada Nilda Gondim, é importante ao atualizar o Estatuto da Criança e da Adolescência. No entanto, o desafio é identificar casais em número suficiente para adotar as crianças com esse perfil que aguardam por serem acolhidas num lar.
De acordo com o Cadastro Nacional de Adoção do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) apenas 4,56% dos candidatos aceitam crianças com deficiência física e somente 2,56% concordam em se tornarem pais de crianças com doença mental.
“Precisamos sensibilizar as pessoas na fila de adoção que as crianças com doenças crônicas e com deficiência não são um problema, o que elas precisam é de atenção, carinho e amor de seus futuros pais”, argumentou.
Na prática, há um número de pretendentes inferior ao quantitativo de crianças com o perfil de que trata a lei, aguardando pela adoção. O primeiro passo para quem pretende adotar uma criança é procurar a Defensoria Pública da Criança e da Juventude da sua região.
Gabinete Carmen Zanotto
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